A resposta do atacante (“Não tenho metas. Vou fazer o máximo que puder. Não tenho por que colocar limites. Tento fazer o melhor. Tem que ter mentalidade superior, nunca limites. Limites são para pessoas inferiores, que não confiam em seu trabalho e em sua vontade de triunfar”) virou meme nas redes: “Abila tá igual à Dilma. Não estabelece meta. E quando atinge a meta, ele dobra a meta!”, brincou o perfil de uma torcida organizada, em referência a uma entrevista da presidente destituída.
São muitas as publicações internacionais que noticiam os feitos do argentino. “A chegada de Ábila marcou uma agitação na Série A do Brasil”, descreve o jornal espanhol Marca. Já o Olé, como de costume, brinca: “O Brasileirão Wanchope”, intitulou. “Ábila está imparável. Não teve a mínima dificuldade para se adaptar ao futebol brasileiro”, discorreu o diário esportivo.
O Clarín, por sua vez, cita a música criada pela torcida do Cruzeiro ao jogador: “Wanchope Ábila, lá, lá, lá...”. O jornal também relatou a onda digital com o #Wanchopefacts, brincadeiras envolvendo o atacante no Twitter.
Se os cruzeirenses estão felizes com o bom momento do atacante, os torcedores do Boca Juniors não fazem questão de esconder a inveja de não contar com o centroavante, sondado pelo clube bostero no início do ano. O acerto, contudo, não ocorreu. O Boca acabou comprando Benedetto, ex-América do México, que vem tendo desempenho tímido neste início de trajetória com a camisa azul-ouro.
“Ábila: 11 partidas, 9 gols. Benedetto: 3 partidas, uma lesão. Obrigado, Angelicci”, disse um torcedor nas redes sociais, em cobrança ao presidente do Boca Juniors.
“Benedetto machucado e Wanchope Ábila com nove gols em onze partidas. Boca compra pior que eu quando vou ao supermercado sem lista”, brinca outro.
Por causa dos muitos gols em poucos jogos, Ábila virou uma sensação internacional. Os cruzeirenses agradecem.
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