Cruzeiro bate o América TO por 2x0

sábado, 13 de agosto de 2016

Globoesporte.com
Anselmo Ramon marcou um golaço


No último domingo, na vitória por 2 a 1, Dagoberto marcou. Anselmo Ramon até comemorou o primeiro gol, porém, ele foi assinalado para Marcos Rocha, contra. Mas não importa. Os três pontos foram computados e, com isso, o Cruzeiro lidera o Estadual. O América TO ainda não pontuou. Este foi o primeiro jogo do Dragão na competição.
O time de Teófilo Otoni começou bem o jogo, fechado em seu campo defesa, o que causou grandes dificuldades para o Cruzeiro. O time azul, no entanto, teve paciência para achar os espaços para construir a justa vitória.
O público foi de 14.453 pagantes, o que gerou uma renda de R$ 596.705. Esses quase 15 mil torcedores não enfrentaram tantos problemas como os mais de 50 mil que estiveram no estádio domingo, contra o Atlético-MG. Após ser multada por vários problemas, a Minas Arena prometeu mudanças. E quase todas foram cumpridas. O fornecimento de comida e bebida aconteceu normalmente. Os banheiros, criticados pela falta de luz e até papel higiênico, estavam quase todos em condições de uso. Um incidente, já no intervalo, foi a queda de energia em alguns setores do estádio, mas nada que causasse pânico ou adiasse o recomeço do jogo.
Os times voltam a campo domingo, dia 17. O América TO recebe o Tombense, às 10h (de Brasília), no Nassri Mattar, em Teófilo Otoni. Mais tarde, às 18h30m, o Cruzeiro enfrenta o Guarani-MG, na Arena do Calçado, em Nova Serrana.
Água mole em pedra dura...
O jogo começou seguindo o roteiro que se esperava, com o Cruzeiro em cima do América TO, que, fechado em seu campo de defesa, tinha o contra-ataque como única opção ofensiva. O trio de armadores do Cruzeiro, formado por Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Everton, se movimentava muito, tentando confundir a zaga do Dragão. O pecado do Cruzeiro foi não envolver Anselmo Ramon no jogo. Isolado na frente, o atacante pouco produzia.
O América TO mostrava maturidade pouco comum aos times do interior mineiro. Mesmo sendo pressionado durante todo o jogo, não se afobou e manteve a tranquilidade e o padrão tático. A postura do Dragão fez com que o Cruzeiro se enervasse em campo e começasse a errar muitos passes, principalmente com Ceará e Egídio, que não repetiram as boas atuações que tiveram no clássico contra o Atlético-MG.
Depois dos 30 minutos, a qualidade técnica da partida diminuiu drasticamente, o que foi muito bom para o time de Teófilo Otoni. Diante de um adversário lutador, mas pouco inspirado, o América TO conseguia cumprir o que tinha proposto como plano de jogo.
Até que brilharam as estrelas de dois jogadores que não vinham bem em campo, Ceará e Anselmo Ramon, e o Cruzeiro abriu o placar, aos 41 minutos. O lateral recebeu na direita e fez cruzamento na medida para o atacante que, de letra, mandou para o fundo da rede de Eládio.
O gol não mudou o panorama do jogo. O América TO manteve-se recuado em campo, tentando acionar Felipe Dias e Erivelto. O Cruzeiro ficou em cima até o apito final do primeiro tempo, aliviado por ter conseguido furar o bloqueio do Dragão, após muito esforço.
Tranquilidade azul
O Cruzeiro desmoronou qualquer pretensão do América TO logo aos quatro minutos do segundo tempo. O árbitro marcou pênalti após Élder tocar o braço na bola. Dagoberto, que havia entrado no lugar de Ricardo Goulart, bateu com categoria e fez o segundo gol azul.
Ao América TO só restava buscar o ataque, mas o pouco hábito em criar jogadas ofensivas fez com que a tarefa fosse muito difícil para o time do interior.
Com o placar a seu favor, o Cruzeiro tocava a bola com muita tranquilidade. O técnico Marcelo Oliveira mandou a campo Alisson e Vinícius Araújo, duas crias das categorias de base do clube, campeões do Brasileiro Sub-20 ano passado, o que deu mais leveza e velocidade ao time.
Apenas para ilustrar a superioridade do Cruzeiro em campo, o América TO só deu o primeiro chute a gol aos 35 minutos da etapa final, com Erivelto. A bola passou sobre o gol de Fábio, sem perigo.
O Cruzeiro tocou a bola no final do jogo, com a vitória garantida e sem ser incomodado. A torcida foi embora feliz da vida, por ver o time apresentar bom futebol e por ter voltado para a velha casa.

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