Camisa 9, que quebrou jejum de gols fora de BH, diz que não teme chegada de reforços
Há grande expectativa de que os recém-contratados Rafael Sóbis, Ramon Ábila, Edimar e Rafinha deem mais corpo ao Cruzeiro, mas um velho conhecido da torcida , o atacante Willian, foi fundamental para que o time batesse o Vitória, semana passada, pela Copa do Brasil. Os dois gols em Salvador quebraram jejum longe de Belo Horizonte – a última vez foi em novembro de 2014, em Santos – e deram novo gás ao camisa 9, que se prepara para pegar o Atlético-PR amanhã, às 20h, no Mineirão, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. “Esperamos o apoio da torcida para fazer um grande jogo”, diz ele em entrevista exclusiva ao Estado de Minas.
Como foi voltar a marcar gols fora de Belo Horizonte depois de 19 meses? Foram só os primeiros de muitos este ano?
Foi muito bom , principalmente porque a equipe venceu, isso valoriza ainda mais. Foi uma vitória importante na Copa do Brasil, que nos dá mais confiança. Espero ter uma sequência, aproveitando as oportunidades e engrenando de vez.
Ano passado, no primeiro jogo do Cruzeiro às 11h, você marcou quatro gols nos 5 a 1 sobre o Figueirense. Amanhã, haverá o primeiro jogo da equipe às segundas-feiras. Dá para repetir?
Espero que sim. É um dia diferente, normalmente segunda-feira o pessoal está com aquele cansaço do fim de semana e é bom iniciar com futebol. É um dia que não tem muitas opções de lazer, nem na TV. Então, conto com o apoio da torcida para fazermos um grande jogo, conquistando a vitória, estreando bem neste dia diferente.
Por que o Cruzeiro vem oscilando tanto na temporada?
A gente tem a consciência de que precisa de regularidade. Fizemos dois grandes jogos contra Ponte Preta e Palmeiras e todos acreditavam que íamos embalar, mas perdemos para a Chapecoense, depois tropeçamos em casa diante do Vitória. Nossa equipe é qualificada e é até difícil explicar o que ocorreu. A vontade de todos é vencer e almejar coisas melhores na competição. Agora temos mais uma oportunidade de jogar em casa, diante de nosso torcedor e vamos tentar fazer uma grande partida para sair o mais rápido possível da situação ruim no Brasileiro.
Mas o time não tem conseguido se impor no Mineirão...
Realmente, temos dado alguns vacilos em casa, como ocorreu domingo passado, quando vencíamos por 2 a 0, estávamos com um jogador a mais, mas não tivemos a maturidade de administrar a partida, tentamos fazer o terceiro, o quarto gol e acabamos sofrendo o empate. Faltou inteligência. Mas agora, com a chegada de novos jogadores e aprendendo com os erros, vamos buscar voltar a ser fortes no Mineirão, que é fundamental para quem quer ir bem no Brasileiro.
Falando em reforços, chegaram quatro recentemente, sendo dois para seu setor, o ataque. Como você encara isso?
Fico feliz, pois são jogadores de qualidade, potencial, com certa experiência. Eles são bem-vindos, haverá concorrência sadia, somos todos profissionais. Quando cheguei (em 2013) também tive de buscar meu espaço e foi o que fiz, sempre respeitando as decisões do treinador. Já tenho três anos de clube, uma história aqui, mas sei que não posso meu acomodar, tenho de continuar me esforçando e quem está chegando também. Vamos procurar nos fortalecer.
Você foi bicampeão brasileiro em 2013 e 2014. Da para voltar à época de glórias?
Acredito que sim, nosso grupo é muito qualificado. Mesmo oscilando muito, temos equipe para brigar lá em cima, sempre respeitando os adversários. Com a chegada de reforços, ficamos ainda com mais condições de brigar pos por títulos.
O Cruzeiro ainda tem condições de ser campeão brasileiro ou o melhor é priorizar a Copa do Brasil?
O Cruzeiro é muito grande e tem de pensar em ganhar as duas competições. Claro que no Brasileiro a nossa realidade não permite pensar em título, mas, sim, em tentar encaixar uma boa sequência de vitórias e depois ver o que acontece. Vamos ver jogo a jogo, uma coisa de cada vez, primeiro pensando em nos afastar da zona de rebaixamento, depois nos aproximar do G4. Já na Copa do Brasil estamos muito fortes, temos tudo para passar de fase e brigar pelo título.
A torcida tem muito carinho por você. Como isso o inspira?
A gente sabe que não vai agradar a todos, a torcida do Cruzeiro é muito grande, são mais de 8 milhões de torcedores, mas o importante é o respeito, que é o que mais valorizo. Sempre trabalhei forte, com seriedade, independentemente de qualquer coisa, de momento adverso, de fase. Dentro de campo, mesmo com as coisas não acontecendo, nunca deixei de correr, de lutar. É bom o reconhecimento que eles têm.
Como está sendo a relação com Paulo Bento e a comissão técnica dele? Como você avalia o trabalho que está sendo feito?
Tem sido um aprendizado para mim, eles vêm de uma escola europeia, são extremamente profissionais, trabalham com muita seriedade, buscando algo diferente a cada dia. Estamos nos adaptando. Acredito que o grupo todo está muito feliz. Claro que há encaixes a serem feitos, mas isso vai ocorrendo durante o percurso.
Tags: willian cruzeiroec
Há grande expectativa de que os recém-contratados Rafael Sóbis, Ramon Ábila, Edimar e Rafinha deem mais corpo ao Cruzeiro, mas um velho conhecido da
Como foi voltar a marcar
Foi
Ano passado, no primeiro
Espero que sim. É um dia diferente, normalmente segunda-feira o pessoal está com aquele cansaço do fim de semana e é bom iniciar com futebol. É um dia que não tem muitas opções de lazer, nem na TV. Então, conto com o apoio da torcida para fazermos um grande jogo, conquistando a vitória, estreando bem neste dia diferente.
Por que o Cruzeiro vem oscilando tanto na temporada?
A gente tem a consciência de que precisa de regularidade. Fizemos dois grandes jogos contra Ponte Preta e Palmeiras e todos acreditavam que íamos embalar, mas perdemos para a Chapecoense, depois tropeçamos em casa diante do Vitória. Nossa equipe é qualificada e é até difícil explicar o que ocorreu. A vontade de todos é vencer e almejar coisas melhores na competição. Agora temos mais uma oportunidade de jogar em casa, diante de nosso torcedor e vamos tentar fazer uma grande partida para sair o mais rápido possível da situação ruim no Brasileiro.
Mas o time não tem conseguido se impor no Mineirão...
Realmente, temos dado alguns vacilos em casa, como ocorreu domingo passado, quando vencíamos por 2 a 0, estávamos com um jogador a mais, mas não tivemos a maturidade de administrar a partida, tentamos fazer o terceiro, o quarto gol e acabamos sofrendo o empate. Faltou inteligência. Mas agora, com a chegada de novos jogadores e aprendendo com os erros, vamos buscar voltar a ser fortes no Mineirão, que é fundamental para quem quer ir bem no Brasileiro.
Falando em reforços, chegaram quatro recentemente, sendo dois para seu setor, o ataque. Como você encara isso?
Fico feliz, pois são jogadores de qualidade, potencial, com certa experiência. Eles são bem-vindos, haverá concorrência sadia, somos todos profissionais. Quando cheguei (em 2013) também tive de buscar meu espaço e foi o que fiz, sempre respeitando as decisões do treinador. Já tenho três anos de clube, uma história aqui, mas sei que não posso meu acomodar, tenho de continuar me esforçando e quem está chegando também. Vamos procurar nos fortalecer.
Você foi bicampeão brasileiro em 2013 e 2014. Da para voltar à época de glórias?
Acredito que sim, nosso grupo é muito qualificado. Mesmo oscilando muito, temos equipe para brigar lá em cima, sempre respeitando os adversários. Com a chegada de reforços, ficamos ainda com mais condições de brigar pos por títulos.
O Cruzeiro ainda tem condições de ser campeão brasileiro ou o melhor é priorizar a Copa do Brasil?
O Cruzeiro é muito grande e tem de pensar em ganhar as duas competições. Claro que no Brasileiro a nossa realidade não permite pensar em título, mas, sim, em tentar encaixar uma boa sequência de vitórias e depois ver o que acontece. Vamos ver jogo a jogo, uma coisa de cada vez, primeiro pensando em nos afastar da zona de rebaixamento, depois nos aproximar do G4. Já na Copa do Brasil estamos muito fortes, temos tudo para passar de fase e brigar pelo título.
A torcida tem muito carinho por você. Como isso o inspira?
A gente sabe que não vai agradar a todos, a torcida do Cruzeiro é muito grande, são mais de 8 milhões de torcedores, mas o importante é o respeito, que é o que mais valorizo. Sempre trabalhei forte, com seriedade, independentemente de qualquer coisa, de momento adverso, de fase. Dentro de campo, mesmo com as coisas não acontecendo, nunca deixei de correr, de lutar. É bom o reconhecimento que eles têm.
Como está sendo a relação com Paulo Bento e a comissão técnica dele? Como você avalia o trabalho que está sendo feito?
Tem sido um aprendizado para mim, eles vêm de uma escola europeia, são extremamente profissionais, trabalham com muita seriedade, buscando algo diferente a cada dia. Estamos nos adaptando. Acredito que o grupo todo está muito feliz. Claro que há encaixes a serem feitos, mas isso vai ocorrendo durante o percurso.
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