Cléber

terça-feira, 26 de julho de 2016

 (zagueiro), conhecido também como Clébão. Cléber iniciou sua carreira profissional em 1989 pelo Atlético Mineiro onde ganhou dois campeonatos mineiro. Em 1991, transfere-se para o Logroñes, time da Espanha. Em 1993, foi contratado pelo Palmeiras, onde conquistou uma extensa lista de títulos, com destaque para a Copa Libertadores da América de 1999. Com boas atuações na equipe alviverde, foi convocado para a Seleção Brasileira onde jogou 15 vezes, mas sem marcar gols. Em 2000, ele se transferiu o Cruzeiro, rival do clube que o formou. Jogou até 2001 na equipe mineira e ganhou, em 2000, sua segunda Copa do Brasil e a Copa Sul-Minas(2001). De 2001 a 2003 passou por Santos Futebol Clube e Yverdon, na Suíça, porém, sem grandes resultados. Contratado pelo Figueirense em 2003. Ficou no clube catarinense até 2006 quando se transferiu para o São Caetano, clube onde encerrou sua carreira profissional. Ficou marcado pelo seu forte porte físico, por ser sério e sua raça. Tinha senso de cobertura para dar liberdade aos laterais, não era violento e formou ótimas duplas com Roque Júnior e Antônio Carlos. Ganhou a Bola de Prata em 1994 pela revista Placar. A partir de 2009 começou a se preparar para a carreira de técnico de futebol, tendo feito estágio junto ao Cruzeiro, com o treinador Adílson Batista. Seu primeiro time a treinar foi o Mogi-Mirim na Série A2 Paulista por alguns jogos. Foi gerente de futebol no Mogi Mirim e no Rio Claro, tendo assumido interinamente o time por apenas 2 jogos, não tendo, entretanto, como evitar o seu rebaixamento. Atualmente aceitou treinar o Araxá Esporte Clube de Araxá (MG) no Campeonato mineiro de futebol da segunda divisão (3ª divisão de Minas), tendo como seu auxiliar o tambem Ex-Zagueiro do Cruzeiro Célio Lúcio. [editar] Jogos Estava presente no super time do Palmeiras em 1996 que fez 102 gols no campeonato paulista. Fez 372 jogos (212 vitórias – 92 empates – 68 derrotas) pelo Palmeiras marcando 21 gols. Palmeiras * Campeonato Brasileiro:1993 e 1994 * Campeonato Paulista: 1994 e 1996 * Copa do Brasil: 1998 * Copa Mercosul: 1998 * Copa Libertadores da América: 1999 Cruzeiro      * Copa do Brasil: 2000 Santos * Campeonato Brasileiro: 2002 Figueirense * Campeonato Catarinense: 2004 [editar] Outras Conquistas Palmeiras * Copa Lev Yashin: 1994[1] * Taça Nagoya: 1994[2] * Copa Brasil-Itália: 1994[3] * Copa Euro-América: 1996[4] * Taça Jihan: 1996[5] * Taça Xangai: 1996[6] * Taça Pequim: 1996[7] * II Taça da Amizade: 1997[8] * Troféu Naranja: 1997[9] * Taça Valle d'Aosta: 1999[10]


Supercampeão, Clebão lembra jogos inesquecíveis por Atlético e Cruzeiro

Ex-zagueiro disputou inúmeras finais importantes, mas não se esquece de um duelo em 1991 pelo Galo; em 2000, foi importante na conquista celeste da Copa do Brasil

Thiago de Castro - Superesportes

Publicação:

27/03/2012 10:30
 

Atualização:

27/03/2012 11:03
Arquivo/Estado de Minas

O Palmeiras foi um dos times que mais vezes levantou taças importantes nos anos 90. Cléber foi zagueiro do clube entre 1993 e 1999 e participou de conquistas de dois Campeonatos Brasileiros, dois Paulistas, uma Copa do Brasil, uma Mercosul e uma Libertadores.

No entanto, um dos jogos mais marcantes da sua carreira foi em Minas Gerais, não valeu título e Cléber tampouco saiu vencedor. Mas foi uma semifinal de Campeonato Brasileiro que manteve o sonho do Atlético de conquistar o bicampeonato.

“Tenho vários jogos importantes que guardo com carinho. Mas um que me lembro e foi importante para dar uma guinada na minha carreira foi um Atlético contra São Paulo, em 1991, quando tive a oportunidade de fazer um gol de cabeça”, afirma.

Foi o jogo de ida da semifinal do Brasileirão de 1991. O duelo, no Mineirão, terminou empatado em 1 a 1 (veja ficha abaixo). No jogo de volta, houve um 0 a 0 no Morumbi. O São Paulo passou para a final, já que tinha a vantagem por ter feito melhor campanha na primeira fase. Na decisão, o Tricolor bateu o Bragantino e foi o grande campeão brasileiro.

Aquela temporada de 1991 foi especial para Cléber, então com 20 anos. “Cheguei à Seleção Brasileira pelo Atlético, em 1991. Disputei alguns amistosos e a Copa América daquele ano”, lembra.

Cléber foi revelado pelo Atlético e vendido para o Logroñes, da Espanha, em 1992. Ele chamou a atenção do futebol europeu após vencer o Ramón de Carranza, com o Galo. “Fiquei pouco no profissional do clube. Foram dois anos. Mas dois anos que me deram a oportunidade de o Atlético fazer um bom negócio e me vender para a Espanha”, recorda.

O ex-zagueiro se lembra com carinho dos tempos de Vila Olímpica. “Atlético é o clube que tenho um carinho muito especial. Foi a minha formação como atleta e pessoa. Em uma época que o time teve uma gestão de uma fase muito boa. Nos dava muita condição nas categorias de base”.

Campeão e salvador no Cruzeiro
Arquivo/Estado de Minas
Cléber e Cris formavam a zaga do Cruzeiro campeão da Copa do Brasil de 2000. O título é muito marcado pelo gol de Geovanni. Contudo, outro lance foi muito importante, ainda nos acréscimos do segundo tempo.

Após o gol do camisa 11 celeste, o São Paulo se lançou ao ataque. Marcelinho Paraíba recebeu cruzamento na área e cabeceou para o gol. O goleiro André fez grande defesa, mas a bola ainda caminhava para dentro das redes. Eis que Cléber, com um chutão para fora, conseguiu impedir o empate tricolor.

“Foi uma outra fase da minha vida. Já com 30 anos, tive a oportunidade vir para o Cruzeiro. Ganhei a Copa do Brasil e foi um dos torneios que ficou mais marcado. Tirei a bola no fim, ficou marcado”, analisa Cléber.


Uma carreira vitoriosa

Cléber ajudou o Palmeiras em vários torneios e teve a sua carreira mais marcada em São Paulo. “Percebo até hoje que minha carreira é mais marcada em São Paulo, até pelas oportunidades de trabalho que aparecem. Mas penso em ficar mais perto da família, em Minas Gerais”, diz.

No Palmeiras, ele formou ótimas duplas de zaga. “Foram vários grandes parceiros. Tive ótimas fases em 1993, 1994, depois em 1996 e em 1999. Mas as melhores conquistas foram ao lado do Antônio Carlos”, afirma. Na carreira, ele teve a missão de parar grandes atacantes e não esconde que os mais difíceis eram os velocistas. “Euller, Edílson, Paulo Nunes, Ronaldinho, Mirandinha, os mais rápidos eram mais complicados. Tive trabalho também Luizão, Romário e outros”.

Arquivo/Estado de Minas
Vida de treinador

Aos 42 anos, Cléber está aposentado dos gramados desde 2006, quando defendeu o São Caetano. Hoje, ele se aventura na carreira de treinador.

Em 2010, ele trabalhou no Rio Claro, de São Paulo, e no Metropolitano, de Santa Catarina. No ano passado, comandou o Araxá. Nesta temporada, ele está próximo de fechar com outro clube da Segunda Divisão do Mineiro. “Estou negociando. A preparação começa em junho e o campeonato em agosto”.

Para virar técnico, ele fez curso em 2000. Além disso, fez dois estágios. “O primeiro foi com o Adilson Batista, no Cruzeiro. Depois, no Independiente, da Argentina. O Sorín me ajudou com a indicação. Fiquei 20 dias lá”.

Antes, o ex-defensor também exerceu funções de gestão no futebol. Foi diretor do América, inclusive. “Subimos o clube do Módulo II para a elite do estado. Classificamos também para a Série C”, lembra. Depois, foi gerente no Mogi Mirim e no Rio Claro.

Jogos históricos

Atlético 1 x 1 São Paulo

Motivo: Jogo de ida da semifinal do Campeonato Brasileiro
Data: 25/05/1991 (sábado)
Gols: Mário Tilico aos 26’ e Cléber aos 51’
Cartão vermelho: Antônio Carlos (18’)
Árbitro: José Mocellin
Público: 54 mil pagantes

ATLÉTICO: Carlos; Alfinete, Cléber, Tobias e Paulo Roberto; Éder Lopes, Moacir (Amauri) e Marquinhos; Sérgio Araújo (Mauricinho), Gérson e Edu Lima. Técnico: Jair Pereira.

SÃO PAULO: Zetti; Cafu, Antônio Carlos, Ricardo Rocha e Leonardo; Ronaldão, Bernardo e Raí; Mário Tilico (Zé Teodoro), Macedo (Flávio) e Elivelton. Técnico: Telê Santana.

Cruzeiro 2 x 1 São Paulo


Local: Mineirão
Público:
 85.841
Árbitro: 
Carlos Eugênio Simon (RS)
Cartão Vermelho: 
Rogério Pinheiro
Gols:
 Marcelinho Paraíba aos 29′, Fábio Junior aos 35′e Geovanni aos 46′do Segundo Tempo

CRUZEIRO:
 André, Rogério (Fábio Junior), Cris, Cléber, Sorin (Viveros), Donizete, Marcos Paulo, Ricardinho, Jackson (Muller), Geovanni e Oséas. Técnico: Marco Aurélio.

SÃO PAULO:
 Rogério Ceni, Belletti, Edmilson, Rogério Pinheiro, Fábio Aurélio, Alexandre (Axel), Maldonado, Marcelinho Paraíba, Raí, França (Carlos Miguel) e Edu (Fabiano). Técnico: Levir Culpi.

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