Clube celeste comemora 40 anos do primeiro título da Copa Libertadores, em 1976
Além de conquistar o objetivo coletivo e levantar o troféu da Copa Libertadores de 1976, Palhinha deixou Santiago, capital do Chile, em 30 de julho, comemorando outro grande êxito pessoal. Com impressionantes 13 gols em 11 jogos disputados, o ex-atacante se tornou artilheiro da campanha que marcou a primeira conquista da América pelo Cruzeiro. “Era um time muito bom, marcava gol atrás de gol”, elogiou o goleador em entrevista ao Superesportes.
Passados 40 anos da conquista, uma das maisimportantes da história do clube celeste, o artilheiro comemorou a participação naquela campanha e relembrou com saudosismo da época em que era servido pelos companheiros de Cruzeiro. “O título é inesquecível para o torcedor e para nós profissionais da época. O troféu nos marcou muito, é lembrado por todos até hoje. Encontro até hoje jogadores daquele elenco, eu e Piazza encontramos muitos, o próprio Dirceu. Profissionalmente é muito importante para todos que integravam aquele elenco, é um título de Libertadores”, destaca.
Embora tenha um currículo recheado, com passagens por Corinthians, Atlético, Santos e Vasco, Palhinha começou a jogar futebol na Toca da Raposa, em 1969, onde permaneceu até 1977. Depois, retornou em 1984. No total, foram 145 gols marcados em 434 jogos disputados. A Libertadores, sem dúvidas, foi o principal caneco levantado pelo ex-jogador. “A união do grupo, sem dúvidas, foi o fator mais determinante naquela conquista. Mas nossaqualidade técnica também era muito diferenciada”, ressaltou.
Os gols de Palinha na Libertadores de 1976
Cruzeiro 5 x 4Internacional - 2 gols (aos 3' e aos 10' do 1ºT) - neste jogo, o atacante ainda foi expulso.
Passados 40 anos da conquista, uma das mais
Embora tenha um currículo recheado, com passagens por Corinthians, Atlético, Santos e Vasco, Palhinha começou a jogar futebol na Toca da Raposa, em 1969, onde permaneceu até 1977. Depois, retornou em 1984. No total, foram 145 gols marcados em 434 jogos disputados. A Libertadores, sem dúvidas, foi o principal caneco levantado pelo ex-jogador. “A união do grupo, sem dúvidas, foi o fator mais determinante naquela conquista. Mas nossa
Os gols de Palinha na Libertadores de 1976
Cruzeiro 5 x 4
Cruzeiro 4 x 1 Luqueño - 1 gol (aos 17' do 2ºT)
LDU 1 x 3 Cruzeiro - 2 gols (aos 33' e aos 5' do 2ºT)
Cruzeiro 7 x 1 Alianza - 3 gols (aos 36' do 1ºT e aos 18' e 27' do 2ºT)
Cruzeiro 4 x 1 LDU - 1 gol (aos 27' do 2ºT)
Cruzeiro 4 x 1 River Plate - 2 gols (aos 29' e aos 40' do 1ºT)
River Plate 2 x 1 Cruzeiro - 1 gol (aos 2' do 2ºT)
Cruzeiro 7 x 1 Alianza - 3 gols (aos 36' do 1ºT e aos 18' e 27' do 2ºT)
Cruzeiro 4 x 1 LDU - 1 gol (aos 27' do 2ºT)
Cruzeiro 4 x 1 River Plate - 2 gols (aos 29' e aos 40' do 1ºT)
River Plate 2 x 1 Cruzeiro - 1 gol (aos 2' do 2ºT)
Leia a entrevista completa de Palhinha ao Superesportes:
Qual a importância daquele título na sua carreira?
O título é inesquecível para o torcedor e para nós profissionais da época. O troféu nos marcou muito, é lembrado por todos até hoje. Profissionalmente é muito importante para todos do elenco, é um título de Libertadores.
A perda de Roberto Batata
Passamos por esse momento, de tristeza profunda. Aquilo abalou muito, todos ficamos chocados, mas também nos fortaleceu muito. Todas as homenagens que ele recebeu durante a competição e recebe até hoje foram muito justas.
Qual o diferencial do Cruzeiro naquela Libertadores?
A união do grupo, sem dúvidas, mas também nossa qualidade técnica. Era um time muito bom, se você analisar a equipe de forma geral, marcava gol atrás de gol. Eu fiz 13 partidas e marquei 13 gols, o Jair fez outros 11. Naquela época, a Libertadores era muito mais difícil do que é nos dias de hoje, o formato de disputa muito mais complexo.
Como foi a comemoração pela conquista?
A comemoração praticamente não existiu. Foi só lá. estávamos em estado de sítio em Santiago (jogo em campo neutro), por causa da ditadura. Terminou o jogo, agradecemos a Deus aquele título. Embarcamos no outro dia para Belo Horizonte, chegamos aqui meia noite e no outro dia já embarcávamos para a Europa. A comemoração foi pouca, praticamente não existiu.
Qual a importância daquele título na sua carreira?
O título é inesquecível para o torcedor e para nós profissionais da época. O troféu nos marcou muito, é lembrado por todos até hoje. Profissionalmente é muito importante para todos do elenco, é um título de Libertadores.
A perda de Roberto Batata
Passamos por esse momento, de tristeza profunda. Aquilo abalou muito, todos ficamos chocados, mas também nos fortaleceu muito. Todas as homenagens que ele recebeu durante a competição e recebe até hoje foram muito justas.
Qual o diferencial do Cruzeiro naquela Libertadores?
A união do grupo, sem dúvidas, mas também nossa qualidade técnica. Era um time muito bom, se você analisar a equipe de forma geral, marcava gol atrás de gol. Eu fiz 13 partidas e marquei 13 gols, o Jair fez outros 11. Naquela época, a Libertadores era muito mais difícil do que é nos dias de hoje, o formato de disputa muito mais complexo.
Como foi a comemoração pela conquista?
A comemoração praticamente não existiu. Foi só lá. estávamos em estado de sítio em Santiago (jogo em campo neutro), por causa da ditadura. Terminou o jogo, agradecemos a Deus aquele título. Embarcamos no outro dia para Belo Horizonte, chegamos aqui meia noite e no outro dia já embarcávamos para a Europa. A comemoração foi pouca, praticamente não existiu.
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