Em apresentação, Roth recusa fama de 'sargento' e diz que precisa de reforços
Novo técnico do Cruzeiro desembarcou em BH nesta quarta e foi para a Toca da Raposa
Luiz Martini - Superesportes
Gustavo Andrade - Superesportes
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Publicação:16/05/2012 15:38
Atualização:16/05/2012 16:51
Nesta quarta, Celso Roth concedeu a primeira entrevista coletiva como técnico do Cruzeiro
Alguém para pôr ordem na casa. A frase foi usada pela diretoria celeste para justificar a contratação de Celso Roth. Durante a apresentação oficial, nesta quarta-feira, na Toca da Raposa II, o novo técnico do Cruzeiro , comentou sobre a fama de linha dura adquirida no mundo de futebol e fez uma avaliação sobre as condições de trabalho no time estrelado.
“Já vistes alguma coisa funcionar sem comando e sem disciplina? É simplesmente isso. Não tem nada a ver com sargento ou comandante, qualquer empreendimento na vida, inclusive na nossa vida, se nós não formos disciplinados, organizados, e não estarmos predestinados, a gente não alcança nada. Se isso equivale ao adjetivo de ser esse ou aquele, eu não concordo com isso. É uma filosofia de vida. Pelo que estou vendo aqui no Cruzeiro, a gente vai seguir esse caminho juntos”, disse.
CONFIRA IMAGENS DA CHEGADA DE ROTH À TOCA II
Ao comentar sobre a qualidade dos jogadores do elenco azul, Roth fez questão de exaltar que as peças encontradas serão úteis para o início do trabalho, mas que o Cruzeiro precisa de reforços para qualificar o grupo. “O Cruzeiro tem grupo interessante, muito bom,que precisa de modificações e reforços. Já conversamos a esse respeito, mas temos qualidade para começar o trabalho”, afirmou Roth, que também refutou a fama de ser retranqueiro.
“Eu não tenho marcas de ter defesas sólidas, eu tenho a marca de montar times equilibrados. Num determinado momento da minha carreira, eu disse que um time de futebol começa pela defesa. Meu pensamento é ter setores equilibrados, com uma defesa sólida e um ataque que vai chegar”, completou.
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Por fim, o novo treinador deu a entender que valorizará os atletas mais dedicados e produtivos durante os treinamentos. “A filosofia de trabalho é essa. Nós temos algumas exceções, como o Neymar, o Messi. Na filosofia de jogo e digo isso onde passo, joga o melhor. Para isso, tem de treinar melhor. Se mostrar que é melhor, vai ter sequência”, frisou.
Pensamento positivo...
Roth chega no Cruzeiro com pouco tempo para preparar a equipe para a estreia do Brasileiro. A Raposa terá o Atlético-GO como primeiro adversário na competição. O jogo está marcado para o próximo domingo, às 18h30, no Parque do Sabiá, em Uberlândia. Na última temporada, a torcida celeste conviveu de perto com o fantasma do rebaixamento, fato que resultou em muita turbulência na Toca. Apesar de não ter ocorrido muitas modificações no grupo entre um ano e outro, o novo comandante chega com o discurso de conquistas e aposta no trabalho para levar o clube ao título nacional.
“Fazer o melhor possível. Pela história do Cruzeiro, o objetivo do Cruzeiro em qualquer campeonato é o título. Mas o Cruzeiro passa por um momento que todos sabem de transformação, mudanças que causam desequilíbrio. Nós estamos em troca de técnico por causa de um desequilíbrio. Pretendemos alcançar o melhor possível, que é o título. O que temos de dizer é que vamos trabalhar e fazer o melhor possível. Se tivermos mérito de disputar o título, melhor. É obvio que precisamos acertar algumas coisas. Mas o objetivo é chegar ao título, vamos fazer o melhor sobre o que pudermos fazer no Brasileiro”, finalizou.
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