Adílson Batista condiciona retorno à saída de desafetos e Sampaoli fica próximo

Treinador do Atlético-GO ainda é nome forte na lista da diretoria, mas tem atrito com Roger; definição está entre ele, Sampaoli e Levir Culpi

Gilmar Laignier - Superesportes

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Publicação:

10/05/2012 12:23

  

Atualização:

10/05/2012 15:26

Adílson ainda avalia proposta do Cruzeiro, Levir corre por fora e Sampaoli ganha força

Adílson Batista é prioridade na lista da diretoria do Cruzeiro para substituir Vágner Mancini. Porém, o treinador do Atlético-GO ainda pondera sua decisão. O principal motivo é o desafeto com o meia Roger, que não se deu bem com o técnico nos tempos de Toca da Raposa. 

O veterano chegou a criticar publicamente os métodos do treinador e acabou criando resistência com ele. Outra figura com a qual Adílson não simpatiza é o atacante Wellington Paulista. O treinador confirmou, por meio de uma pessoa ligada à reportagem, que foi procurado pelo Cruzeiro e outro fator que pesa contra sua vinda é o fato de ter em mãos um elenco montado por outra comissão a poucos dias do Brasileiro. 

Adílson quer autonomia para fazer mudanças no grupo, mas não sabe se teria tempo hábil para montar um time forte para o Brasileirão. Além disso, pesa a gratidão ao Atlético-GO, que o colocou de volta no cenário nacional depois de um tempo afastado. O treinador disputa, neste domingo, a final do Campeonato Goiano contra o Goiás e pode ser campeão.

Nesta quinta-feira, a diretoria cruzeirense terá uma reunião para definir o futuro de Roger. Embora Adílson tenha recusado uma primeira oferta, Gilvan voltará à carta para contar com o treinador e um possível afastamento ou rescisão com Roger pode ter poder de barganha com o treinador.

Sampaoli ganha força

O Superesportes apurou que a diretoria do Cruzeiro negocia paralelamente somente com outros dois nomes além de Adílson: Levir Culpi e o argentino Jorge Sampaoli, da Universidad de Chile. Como o primeiro pede alto salário e está cotado para assumir o rival Atlético depois do Campeonato Mineiro e Adílson pondera a decisão, o treinador estrangeiro ganhou força nos últimos dias.

Nesta sexta-feira, o vice-presidente José Maria Fialho viajará ao Chile para negociar com Sampaoli. O treinador ainda tem contrato com a Universidad de Chile por mais um ano e meio e o Cruzeiro precisaria pagar uma rescisão para contratá-lo.