Balu

quarta-feira, 12 de junho de 2019


Do site do Supernotícias

Balu, 58, fez história com a camisa do Cruzeiro. Entre seus pontos fortes, estavam a força física e a qualidade nos cruzamentos. Nessas horas, o lateral-direito se tornava uma verdadeira arma ofensiva para o time. Ele está entre os melhores da posição que vestiram a camisa celeste.

Anteriormente, Balu tinha jogado no interior de São Paulo, tendo defendido a Portuguesa Santista e a Ferroviária de Araraquara. Ele chegou à Toca da Raposa em 1986. Nos primeiros seis meses de clube, o lateral teve dificuldades para se adaptar e começou a ganhar a confiança do torcedor somente depois de fazer um gol contra o Bahia.

Toda vez que Balu pegava na bola, o torcedor sentia que um cruzamento poderia resultar em gol. O lateral não se descuidava nos treinamentos porque sabia que Dinho estava doido para jogar e tomar seu lugar.

Ele conta que aprendeu muito com os treinadores com quem trabalhou, como Enio Andrade, Carlos Alberto Silva, Jair Pereira, Paulo Cesar Carpegiani, Pepe e Octacilio Gonçalves. Uma das alegrias de Balu no futebol foi ter sido escolhido o melhor jogador da posição no Brasileiro de 1989.

Ele ficou emocionado também quando foi convocado para defender a seleção brasileira em 1991, pelo treinador Paulo Roberto Falcão, para amistosos contra a Bulgária e a Romênia, tendo ao seu lado Renato Gaúcho, Neto, Mazinho, Ricardo Rocha, Moacir e outros grandes jogadores.

Campeão mineiro em 1987 e 1990, Balu lembra que jogou com “muitas feras”, como Gomes I, Ademir, Heraldo, Douglas, Heriberto, Robson, Hamilton e Edson. Porém, ele destaca Careca como “tecnicamente superior” aos demais. O lateral-direito jogou também no Paraná Clube e no Cerro Porteño.

Diretor da Ferroviária queria mudar apelido

O ex-lateral-direito Balu não se esquece de um momento que viveu quando ainda defendia a equipe da Ferroviária de Araraquara. Ele conta que um diretor do clube paulista achava que o nome Luiz Carlos era melhor que Balu e sugeriu a mudança. Porém, o cartola acabou sendo convencido do contrário, e assim prevaleceu o apelido que ficou famoso no futebol brasileiro.

Balu fez poucos gols na carreira, mas um não sai de sua memória. Foi pelo Brasileiro de 89, no Mineirão, contra o Flamengo. O Cruzeiro venceu por 2 a 1.

Balu diz que gostava de disputar o Campeonato Mineiro e lembra de confrontos difíceis no interior contra o Esportivo de Passos, a Caldense e o Fabril. Hoje ele considera Marcos Rocha e Mayke os dois melhores laterais do Brasil.

Cria do Valério, Riva brilhou em campo e rodou o mundo




Do site do Supernotícias

O Valério está entre os clubes do interior que realizava excelente trabalho na formação de jogadores. Riva, hoje aos 49 anos, é um dos talentos revelados em Itabira. Ele já se destacava nas categorias de base.

Em 1989/90, foi bicampeão mineiro de juniores e escolhido um dos destaques. Aos 18 anos, foi efetivado no profissional pelo técnico Vantuir Galdino, que viu qualidades no ponta-direita. Ele dava trabalho aos laterais com sua velocidade.

Riva foi campeão da Taça Minas Gerais em 1992 com o Valério. Depois foi emprestado ao Cruzeiro para jogar o Brasileiro de 1993, assumindo a condição de titular. Seu futebol agradava aos treinadores Ênio Andrade e Jair Pereira, mas não aconteceu o acordo entre as diretorias para Riva permanecer na Toca da Raposa. Ele então foi emprestado ao Paços de Ferreira, de Portugal, com a participação do presidente Eduardo Maluf e do empresário Adelson Duarte.

Na estreia, contra o Gil Vicente, já fez gol. Em um amistoso contra o CSKA, marcou dois chamando atenção dos torcedores. Porém, como não aconteceu a negociação em definitivo, Riva voltou para o Valério.

Em seguida, foi emprestado ao América. Depois de um ano, retornou a Portugal, onde permaneceu por oito anos, negociado primeiro com o Vitória de Guimarães. Por lá, fez uma boa temporada e depois se transferiu para o Braga.

Riva fez gol no Porto em cima do famoso goleiro Vitor Baía, o “Taffarel” dos portugueses. O Benfica tentou contratar Riva, sem sucesso. O ex-jogador conta que gostava de disputar a Copa da Uefa e a Champions League.

Ele, que trabalhou com os treinadores Abel Braga e Paulo Autuori em Portugal, voltou ao Brasil em 2003 e foi jogar na Ponte Preta. Em 2004, jogou ao lado de seu irmão Samis no Democrata de Sete Lagoas. Uma lesão no joelho esquerdo o fez encerrar a carreira.

Eduardo Maluf foi um ‘exemplo de dirigente’

Em Itabira, Riva criou um projeto social. Hoje, no Riva’s Sports, ele possui dois núcleos de futebol com recursos próprios e recebe mais de 200 alunos.

Enquanto realiza seu trabalho de formação de atletas, Riva busca na lembrança jogadores de bom nível que teve como companheiros em sua época de atleta profissional, como Geraldinho, Julio Verne, Mauricinho, Nonato, Ademir, Boiadeiro, Alex Mineiro.

Eduardo Maluf foi para o ex-jogador Riva “um exemplo de dirigente”. E quanto ao futebol? Riva só tem agradecer. Por meio do esporte, conheceu os principais países do mundo. Mas hoje ele fica triste com a situação do Valério, que “está abandonado”.

Em ano de Copa América, Riva fala do craque Neymar: “Belíssimo jogador, mas muito fraco da cabeça, não aguenta pressão e não vai superar Cristiano Ronaldo. E tem que ficar de olho no Mbappé.”



terça-feira, 11 de junho de 2019


Do Superesportes
13/06/2012
Há anos Fábio é dono absoluto da meta celeste. Considerado um dos melhores do País, o goleiro representa a escola de bons arqueiros azuis. Além do atual camisa 1 estrelado, Raul Plassman, Gomes (década de 80) e Dida marcaram época na Toca da Raposa. Sem deixar a mesma impressão que os colegas de posição, André Doring não correspondeu às expectativas da torcida. Ele comenta a dificuldade em substituir um ídolo, que foi campeão da Libertadores com o clube.

“Foi muito difícil. Outros goleiros após a saída do Dida tiveram dificuldades. O jogador precisa de um período de adaptação. E o torcedor queria que o novo goleiro substituísse de imediato um ídolo. O Dida marcou época no clube e não tem como substituir. Isso é inevitável. Cada um tempo seu tempo e suas características”, lamentou André, ao Superesportes.

Embora não tenha sido regular no período em que vestiu o uniforme estrelado, André teve participação importante na conquista de um título nacional. Depois de falhar no gol do São Paulo – na decisão da Copa do Brasil’2000 -, ele se redimiu com uma defesa que garantiu o triunfo. André relembra as duas jogadas cruciais na final do torneio.

“O gramado do Mineirão é muito bom, mas o pessoal (administração) tinha a mania de molhar antes dos jogos. Depois que o Marcelinho Paraíba bateu a falta, quando eu apoiei o pé, eu escorreguei e não consegui subir direito. Goleiro não pode tomar um gol daquele ali, ainda mais numa final”, disse André, que explicou como foi o ‘milagre’ após a virada celeste.


“Conseguimos virar quase nos acréscimos e, no fim, tínhamos jogadores comemorando e o São Paulo saiu a bola rapidamente e pegou nossos atletas fora de posição. Olhei para trás e vi o atacante do São Paulo, me joguei no desespero, a bola bateu em mim e não entrou. Quando fui para segurar firme, o Cléber chutou para fora e garantimos o título”, contou.

Sombra de Taffarel...

A missão de substituir um ídolo do torcedor não ocorreu apenas uma vez na carreira de André. Antes mesmo de ser contratado para repor a saída de Dida, o arqueiro revelado pelo Internacional chegou aos profissionais para ocupar a vaga deixada por Taffarel. Até o biotipo dos dois foi alvo de comparações do torcedor colorado.

André revela se a semelhança com o tetracampeão influenciou em sua carreira. "Para mim não atrapalhou em nada. O Taffarel sempre foi uma referência. Ele era o ídolo dos goleiros. Aliás, de grande parte do Brasil. Ele era um ídolo inalcançável. Conversamos até hoje. Cada um viveu uma época e um tempo diferente. Aqui no Sul, a escola de goleiros trabalha na mesma linha do profissional. Algumas características de trabalho são parecidas. Por isso, as comparações aconteciam”, comentou André.

Lesões na carreira

Em duas oportunidades na Toca, André dava sinais de que renderia o esperado pelo torcedor e teria confiança para justificar o investimento. Mas nos dois períodos, ele sofreu lesões graves e teve a sequência interrompida. Os lances não saem da memória do ex-goleiro.

“A primeira lesão foi no jogo contra o São Paulo, no Brasileiro. Rompi o ligamento cruzado do joelho esquerdo. Logo após o jogo seria a convocação para a Seleção e acho que seria convocado. Só que para agravar ainda mais, eu tive que permanecer em campo, porque o Rodrigo Posso sentiu uma lesão no aquecimento e eu tive que terminar a partida. Acabou o jogo e, teoricamente, fiquei sem condições de defender a Seleção. A outra foi no ano seguinte, antepenúltima rodada do Brasileiro, rompi o ligamento cruzado do joelho direito”, relembrou.

Auxiliar técnico

Depois de receber um convite para trabalhar nas categorias de base do Internacional, equipe que o revelou para o futebol, André foi promovido para atuar com os profissionais. Atualmente, ele é auxiliar técnico de Dorival Júnior.

“Fiquei um ano parado depois que encerrei a carreira, em 2007, só que recebi um convite do Inter para trabalhar na base. Era para um projeto para o time B. Agora, faço parte do plantel profissional do clube, no cargo de auxiliar técnico”, completou.

Na Justiça

As lesões sofridas por André nos tempos de Cruzeiro ainda rendem dores de cabeça para os dois lados. O jogador reclama na Justiça a falta de pagamento do seguro por acidente de trabalho. Ele explica o processo movido contra o ex-clube.

“Entrei na Justiça, pois não havia recebido o seguro que os clubes têm que fazer em casos de acidente de trabalho. É um processo que ainda está em aberto”, afirmou.

Mesmo com a busca por um ressarcimento financeiro, André admite que deixou a desejar com a camisa do Cruzeiro. “Eu fiquei muito triste por não ter conseguido cumprir meu contrato. Eu tive duas lesões muito graves. Uma delas deixou em dúvida a continuidade da minha carreira. Nesse ponto, eu fiquei magoado por não ter correspondido. Mas tentei fazer o melhor, só que às vezes você consegue e em outras, não”, finalizou.

Veja a ficha técnica do atleta:
Nome: André Doring
Naturalidade: Venâncio Aires/RS
Data de nascimento: 25 de junho de 1972
Clubes: Internacional, Cruzeiro e Juventude

Reportagem sobre Alonso




20/12/2013
Link do qual foi extraído o texto

Lateral Alonso anuncia fim da carreira para cuidar dos filhos
Christiano Jilvan 06:10
TRÊS MESES após drama familiar, jogador decide por aposentadoria aos 33 anos; planos passam por projeto social em Montes Claros para carentes


Viúvo há três meses, jogador anunciou a aposentadoria para cuidar dos filhos
UM DOS montes-clarenses com maior projeção no futebol nos últimos anos, o lateral esquerdo Alonso anuncia o fim da carreira aos 33 anos. Ainda novo para o futebol de hoje, a decisão acontece diante de um drama familiar. Há três meses, sua esposa faleceu aos 31 anos, vítima de um infarto fulminante quando estavam em Salvador/BA. E para cuidar dois filhos, um de cinco e outro de 1,5 meio, ele está abrindo mão do futebol.

A INFORMAÇÃO foi dada pelo próprio Alonso, durante participação no programa Momento Esportivo, da TV Canal 20 (Cabo), de Montes Claros, nessa quinta-feira. O ex-atleta adiantou ao apresentador Rubem Ribeiro que está preparando a mudança de Belo Horizonte para Montes Claros, onde residem seus pais.

 

Alonso em ação pelo Marítimo de Portugal, em 2012
NETO DO lendário Sabu, ícone do esporte local como multiatleta do futebol, natação, basquete e futsal e por ser pioneiro na Educação Física e no treinamento de jovens na iniciação esportiva, Alonso disputou o último Campeonato Mineiro pelo Tupi de Juiz de Fora e o Brasileiro da Série D pelo Villa Nova, mas foi no início de carreira que passou por dois dos principais clubes do Brasil: Cruzeiro e Fluminense. Nos três anos de Raposa (1998 a 2000), alternou a titularidade e a reserva de Juan Pablo Sorín. Esteve ainda no Criciúma e Paysandu até 2004 e depois foram oito temporadas seguidas em dois clubes de Portugal: Nacional da Ilha da Madeira e Marítimo. Por fim, voltou para Minas, onde defendeu o Tupi e o Villa.

“GOSTO MUITO do futebol, que me projetou como profissional e me fez realizar sonhos, mas neste momento são meus filhos precisam de mim”, resumiu o atleta. No entanto, o futebol faz parte dos planos nesta volta à origem: em um terreno próprio, nas imediações do BNB Clube, quer criar um projeto social voltado ao esporte para crianças e jovens em vulnerabilidade social. “É outro sonho”.

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Neste outro texto, Alonso conta um pouco da sua história:

Montes-clarense Alonso Matos conta um pouco sobre sua carreira vitoriosa no futebol
Depois de passar por equipes de ponta do futebol brasileiro e de Portugal, o montes-clarense Alonso Matos, está de volta à sua cidade natal, depois de se aposentar prematuramente, devido a problemas particulares. Em entrevista a reportagem do Jornal Gazeta Norte Mineira, o ex-atleta fala um pouco sobre tudo que viveu no futebol.   GNM – Como o futebol começou na sua vida? Alonso – O futebol começou na minha vida ainda quando criança, por influência da minha família, mas especialmente do meu pai, que sempre foi amante e jogou futebol também. E desde de pequeno despertou em mim essa paixão pelo futebol. Desde pequeno, vendo meu avô José Francisco “Sabú”, um dos grandes profissionais da educação física, e meu tio Athan (mais conhecido como Pelé), que também já jogou futebol e futsal era meu treinador na quadra da família ‘Sabas Bar’. Dali, joguei futsal no Montes Claros Tênis Clube, com o professor José Aparecido (Zé Leite), e no mesmo período treinava futebol de campo no Cassimiro de Abreu, com o professor João Bispo “Bonga”.   GNM – E as oportunidades em grandes equipes? Alonso – Meu pai, meu grande incentivador, resolveu me levar à Belo Horizonte, e fiz testes tanto no Cruzeiro como no Atlético e fui muito bem nos dois, mas como ainda era muito jovem e minha família não podia mudar para lá, voltei. Um tempo depois, o treinador do juvenil do América, que na época era Wantuil Rodrigues, veio até a cidade fazer testes com garotos mais velhos do que eu. Mas aí meu pai ficou sabendo e me levou, mas o técnico não queria deixar, pois era bem mais jovem, mas meu pai insistiu tanto que ele permitiu e fui muito bem, e ele garantiu que no início de janeiro do ano seguinte eu iria para o América. Mas semanas depois ele me ligou dizendo que eu não me apresentaria no América e sim no Cruzeiro, pois ele tinha sido contratado pelo time celeste, e fiquei muito feliz.   GNM – E como foi sua ascensão no Cruzeiro? Alonso – Iniciei no infantil (sub-15), como meia esquerda, mas meu treinador da época era o Ney Franco, aí ele me improvisou na lateral esquerda onde me saí muito bem e me mantive nesta posição. No ano seguinte, subi para o juvenil, e o Ney também foi e no outro ano já estava no júnior, aí comandado por Alexandre Barroso. Considero minha ascensão no clube muito rápida, tanto que em 1998 já subi para o profissional a pedido do técnico Levir Culpi, com 17 anos de idade.   GNM – Quanto tempo tem de carreira, e por quais clubes passou além do Cruzeiro? Alonso – Contando categorias de base e profissional, minha carreira durou 20 anos, sem lesões graves, jogando em grandes clubes. Além do Cruzeiro, joguei no Guarani de Campinas, Criciúma, Fluminense, Paisandú, e em Portugal joguei no Nacional e Marítimo, e quando voltei joguei no Tupi, de Juiz de Fora e no Villa Nova, de Nova Lima.   GNM – Quem foi o melhor companheiro de equipe durante este período? Alonso – Não dá pra citar apenas um, pois tive a oportunidade de jogar com vários atletas que eram bons dentro e fora de campo. E assim, posso citar o Cleber Monteiro, com quem joguei junto em três equipes; teve também o Geovanni, o Joãozinho, o lateral direito Luciano, além do goleiro Fábio, com quem cheguei a dividir apartamento e o Tcho, que ainda está atuando.   GNM – E o melhor treinador? Alonso – Treinador também tenho que citar vários. Desde as divisões de base, que foi o Ney Franco, que foi aquele que me mudou de posição e me deu oportunidade de seguir bem na carreira profissional. Profissionalmente, o que se destacar não tem como, tem que ser o Luis Felipe Scolari (Felipão), com quem trabalhei no Cruzeiro durante 18 meses, realmente é um treinador. Em minha opinião, ele tem uma gestão de grupo excelente. O lidar com os jogadores ele é muito bom, além da sorte para conquistar títulos.   GNM – A maior emoção no futebol? Alonso – A maior emoção foram os títulos conquistados. Fui campeão estadual pelo Cruzeiro, Copa do Brasil pelo Cruzeiro e fui campeão da Série B pelo Criciúma.   GNM – E a maior decepção? Alonso – A maior decepção foi ter que encerrar a carreira, pois não continuar jogando é muito ruim, pois ultrapassei a média dos 10 anos de carreira. Ainda assim, é horrível ter que deixar os amigos da bola. GNM – E agora? Alonso – Hoje voltei a residir em Montes Claros, ainda estou neste período de adaptação ao pós-futebol. Mas tem minha família que me apoia e me ajuda. Tenho dois filhos maravilhosos, que são Guilherme e Bernardo que minha vida agora e dar assistência para eles e muito feliz de estar aqui encontrando amigos e refazendo a vida. (LM)  

Morte de Abelardo

domingo, 9 de junho de 2019

 postado em 08/12/2016 12:21 / atualizado em 08/12/2016 17:58

Morreu aos 90 anos o ex-jogador do Cruzeiro Abelardo Dutra Meireles, o "Flecha Azul", na madrugada desta quinta-feira. Ele atuou na Raposa entre 1946 e 1949 e de 1959 a 1960. Posteriormente, defendeu Palmeiras, Santos, América, Sete de Setembro e Renascença. Ao todo, o atacante marcou 82 gols com a camisa celeste, de acordo com o Almanaque do Cruzeiro. Seu sepultamento ocorrerá no Cemitério Bosque da Esperança, em Belo Horizonte, às 17h30.

O Cruzeiro publicou uma nota no site oficial lamentando a morte de Abelardo. “O clube, em nome do presidente Gilvan de Pinho Tavares, presta solidariedade e compartilha da mesma dor da família e amigos neste momento difícil”, diz o comunicado.

No livro “Páginas heróicas – onde a imagem do Cruzeiro resplandece” (Dorea Books), o pesquisador Jorge Santana traça um pequeno perfil do “Flecha Azul”.

“Abelardo Dutra Meireles foi o destaque do time do Barro Preto no torneio (Campeoanto Mineiro de 1948). Veloz, oportunista, ótimo cabeceador e exímio chutador, não acreditava em bola perdida. Nem deixava zagueiro adversário dormir bem na véspera do jogo. (...) Abelardo era comparado a Heleno de Freitas pelos gols, pelo capricho no visual e, sobretudo, pela personalidade forte. Rapaz de “boa família”, como se dizia na época, estudava, frequentava o Minas Tênis Clube e não tinha vida boêmia como a maior parte de seus companheiros de time. E gostava de falar o que “lhe dava na telha“. Exigia o respeito de treinadores, dirigentes e jornalistas, algo incomum em seu tempo. Em sua primeira passagem pelo Cruzeiro, Abelardo jogou entre setembro de 1946 e fevereiro de 1949. Foi reserva de todas as posições do ataque até  Niginho se aposentar. Em 1948, foi o grande nome do Campeonato Mineiro. Em suas três passagens pelo Barro Preto, vestiu a azul-estrelada 157 vezes e marcou 86 gols”, diz trecho do livro.

Os 82 gols marcados por Abelardo lhe colocam como o 20º maior artilheiro da história do Cruzeiro. Ele se sagrou campeão mineiro pela equipe estrelada em 1959 e 1960.

Neymar leva “caneta” de lateral de 19 anos do sub-20 do Cruzeiro

quarta-feira, 29 de maio de 2019




Vídeo: Neymar leva “caneta” de lateral de 19 anos do sub-20 do Cruzeiro
Varela notícias
Redação VN
redacao@varelanoticias.com.br

O atacante Neymar levou uma “caneta” do lateral Weverton Guilherme, de 19 anos, que atua na categoria sub-20 do Cruzeiro, durante o treino da Seleção Brasileira, na tarde desta terça-feira (28), na Granja Comary, em Teresópolis, no Rio de Janeiro. O responsável pelo drible tem treinado com a equipe e é uma das promessas para o clube mineiro.

Também nesta tarde, Neymar deixou o treino mancando. O atacante deixou o campo para trocar a chuteira, quando voltou aparentando estar com dores. Ele saiu dos gramados com a mão no joelho esquerdo e é preocupação para a comissão técnica.

O primeiro amistoso do Brasil acontece em 5 de junho, em Brasília, às 21h30, quando a Seleção enfrenta o Qatar. Confira a seleção de jogos:

Amistosos:
05/6 – Brasil x Qatar, em Brasília, às 21h30 (de Brasília)
09/9 – Brasil x Honduras, em Porto Alegre, às 16h (de Brasília)

Copa América:
14/6 – Brasil x Bolívia, em São Paulo, às 21h30 (de Brasília)
18/6 – Brasil x Venezuela, em Salvador, às 21h30 (de Brasília)
22/6 – Peru x Brasil, em São Paulo, às 16h (de Brasília)

Em almoço com campeões da Libertadores, Cruzeiro inicia reaproximação com Dida

quinta-feira, 16 de março de 2017



CRUZEIRO

Em almoço com campeões da Libertadores, Cruzeiro inicia reaproximação com Dida

Diretor entregou cartão de sócio ao ex-goleiro, prática comum no clube

 postado em 15/03/2017 18:15 / atualizado em 15/03/2017 19:27




Dida gravou o próprio nome na história do Cruzeiro com defesas espetaculares, atuações impecáveis e, claro, títulos importantes. Desde que deixou Minas Gerais em 1998, entretanto, o ex-goleiro teve pouco contato com o ex-clube. Para mudar o cenário, a diretoria celeste tenta reaproximação com o ídolo.
Nesta quarta-feira, Marcone Barbosa, diretor de marketing e relações públicas do Cruzeiro, se reuniu com o ex-goleiro para um almoço. À mesa, também estavam Nonato Ricardinho, companheiros de Dida na conquista da Copa Libertadores da América de 1997.

“Desde que o Dida parou de jogar [em 2015], não tínhamos tido contato com ele ainda. Hoje, aproveitamos a oportunidade e demos a ele o cartão de sócio de futebol, que vários jogadores e ex-jogadores têm. É a ideia de se aproximar de um ex-jogador que fez história no Cruzeiro”, conta Marcone Barbosa.

O diretor do clube aproveitou para registar o momento no Instagram. Nas fotos (veja acima)Nonato Dida aparecem com camisas do clube em mãos. O presente é o uniforme que homenageia o título da Taça Brasil de 1966, lançado na última 
Apesar da reunião com os campeões de 1997, Marcone Barbosa garantiu que, em um primeiro momento, não há nenhuma homenagem programada. As festividades devem ocorrer quando se aproximar o dia do aniversário de 20 anos do título - ainda em 2017.

O segundo jogo da final da Libertadores contra o Sporting Cristal ocorreu em 13 de agosto de 1997. Na ocasião, Dida foi um dos destaques e garantiu o bicampeonato celeste. Além do principal torneio continental, o ex-goleiro conquistou a Copa Ouro (1995), a Copa Master Sul-Americana (1995), a Copa do Brasil (1996) e quatro Campeonatos Mineiros (1994, 1996, 1997 e 1998) com o clube mineiro.

Em 1998, o goleiro se transferiu para o Milan - que o emprestou ao Lugano, da Suíça.

O retorno

Mais de 15 anos depois de deixar o CruzeiroDida viveu momento marcante no Mineirão. O ex-goleiro foi ovacionado pela torcida antes da vitória por 3 a 0 sobre o Grêmio, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2013.

Em seguida, Dida defendeu o Internacional - clube pelo qual encerrou a carreira em 2015.