Balu

quarta-feira, 12 de junho de 2019


Do site do Supernotícias

Balu, 58, fez história com a camisa do Cruzeiro. Entre seus pontos fortes, estavam a força física e a qualidade nos cruzamentos. Nessas horas, o lateral-direito se tornava uma verdadeira arma ofensiva para o time. Ele está entre os melhores da posição que vestiram a camisa celeste.

Anteriormente, Balu tinha jogado no interior de São Paulo, tendo defendido a Portuguesa Santista e a Ferroviária de Araraquara. Ele chegou à Toca da Raposa em 1986. Nos primeiros seis meses de clube, o lateral teve dificuldades para se adaptar e começou a ganhar a confiança do torcedor somente depois de fazer um gol contra o Bahia.

Toda vez que Balu pegava na bola, o torcedor sentia que um cruzamento poderia resultar em gol. O lateral não se descuidava nos treinamentos porque sabia que Dinho estava doido para jogar e tomar seu lugar.

Ele conta que aprendeu muito com os treinadores com quem trabalhou, como Enio Andrade, Carlos Alberto Silva, Jair Pereira, Paulo Cesar Carpegiani, Pepe e Octacilio Gonçalves. Uma das alegrias de Balu no futebol foi ter sido escolhido o melhor jogador da posição no Brasileiro de 1989.

Ele ficou emocionado também quando foi convocado para defender a seleção brasileira em 1991, pelo treinador Paulo Roberto Falcão, para amistosos contra a Bulgária e a Romênia, tendo ao seu lado Renato Gaúcho, Neto, Mazinho, Ricardo Rocha, Moacir e outros grandes jogadores.

Campeão mineiro em 1987 e 1990, Balu lembra que jogou com “muitas feras”, como Gomes I, Ademir, Heraldo, Douglas, Heriberto, Robson, Hamilton e Edson. Porém, ele destaca Careca como “tecnicamente superior” aos demais. O lateral-direito jogou também no Paraná Clube e no Cerro Porteño.

Diretor da Ferroviária queria mudar apelido

O ex-lateral-direito Balu não se esquece de um momento que viveu quando ainda defendia a equipe da Ferroviária de Araraquara. Ele conta que um diretor do clube paulista achava que o nome Luiz Carlos era melhor que Balu e sugeriu a mudança. Porém, o cartola acabou sendo convencido do contrário, e assim prevaleceu o apelido que ficou famoso no futebol brasileiro.

Balu fez poucos gols na carreira, mas um não sai de sua memória. Foi pelo Brasileiro de 89, no Mineirão, contra o Flamengo. O Cruzeiro venceu por 2 a 1.

Balu diz que gostava de disputar o Campeonato Mineiro e lembra de confrontos difíceis no interior contra o Esportivo de Passos, a Caldense e o Fabril. Hoje ele considera Marcos Rocha e Mayke os dois melhores laterais do Brasil.

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