Araújo relembra conversas com Perrella, exalta Ronaldinho e explica fracasso político
Atacante acertou contrato com o Las Vegas United e vai jogar nos EUA
Ele foi o maior artilheiro do mundo em 2005, vestiu a camisa dos dois maiores clubes de Minas Gerais e, entre outros feitos, marcou gol na reinauguração do Mineirão. Recentemente, deu uma pausa no futebol e tentou carreira política, mas não se elegeu vereador de Caruaru-PE, sua cidade natal. Diante do insucesso, resolveu voltar ao mundo da bola. Depois de passar por Japão, Catar e Bulgária, agora, aos 39 anos, um novo desafio: jogar no futebol norte-americano.
O atacante Araújo será o novo reforço do Las Vegas United, da Liga UPSL 2017. “Estou bastante motivado. Chego para somar e ajudar muito o clube com a minha experiência no futebol”, disse o jogador, que tem longa história no mundo da bola.
Apesar de pernambucano, Araújo surgiu no Goiás em 1997. É considerado um dos grandes ídolos e o maior artilheiro da história do clube, com 145 gols. Depois de brilhar no time goiano, fez história no Japão.
No primeiro ano, em 2004, vestiu a camisa do Shimizu S-Pulse, com grandes atuações. Acabou contratado pelo Gamba Osaka no ano seguinte. Em Osaka, foi campeão japonês. Grande destaque do time, marcou 33 gols em 33 jogos na J-League. Tal marca lhe rendeu, pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS), o prêmio de "Maior artilheiro do mundo em 2005".
Diante de tanto sucesso, recebeu várias sondagens. Um dos números que insistiam em tocar no celular do artilheiro era do então presidente do Cruzeiro Zezé Perrella, admirador do futebol do atacante. O Cruzeiro pagou cerca de US$ 800 mil à época para ficar com o matador.
“Eu conversava muito com o Perrella. Ele falava que sonhava em me levar para o Cruzeiro, e eu vivia o meu melhor momento, fui campeão, maior artilheiro, recebi prêmio internacional. Acabou que o negócio deu certo porque o Perrella mostrava muita vontade de negociar, de me levar para o Cruzeiro, a proposta também era boa e estava confiante”, conta Araújo.
Apesar de pernambucano, Araújo surgiu no Goiás em 1997. É considerado um dos grandes ídolos e o maior artilheiro da história do clube, com 145 gols. Depois de brilhar no time goiano, fez história no Japão.
No primeiro ano, em 2004, vestiu a camisa do Shimizu S-Pulse, com grandes atuações. Acabou contratado pelo Gamba Osaka no ano seguinte. Em Osaka, foi campeão japonês. Grande destaque do time, marcou 33 gols em 33 jogos na J-League. Tal marca lhe rendeu, pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS), o prêmio de "Maior artilheiro do mundo em 2005".
Diante de tanto sucesso, recebeu várias sondagens. Um dos números que insistiam em tocar no celular do artilheiro era do então presidente do Cruzeiro Zezé Perrella, admirador do futebol do atacante. O Cruzeiro pagou cerca de US$ 800 mil à época para ficar com o matador.
“Eu conversava muito com o Perrella. Ele falava que sonhava em me levar para o Cruzeiro, e eu vivia o meu melhor momento, fui campeão, maior artilheiro, recebi prêmio internacional. Acabou que o negócio deu certo porque o Perrella mostrava muita vontade de negociar, de me levar para o Cruzeiro, a proposta também era boa e estava confiante”, conta Araújo.
Mas uma lesão no joelho impediu Araújo de dar sequência à grande fase. Logo em 8 de fevereiro de 2006, na partida contra o Villa Nova, pelo Campeonato Mineiro, o atacante sofreu uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito que o afastou dos gramados por dez meses.
No ano seguinte, Araújo foi artilheiro do Campeonato Mineiro com 11 gols. Jogou pouco no Brasileiro, competição na qual marcou cinco vezes. O Cruzeiro tinha Guilherme e Roni no ataque, viabilizando a negociação de Araújo com o Al-Gharafa do Catar.
“Uma pena a lesão. Estava no meu melhor momento, estava bem, com esperança de voltar bem ao Brasil, sonhando com Seleção, mas acabou que pouco joguei no Cruzeiro. Depois voltei, tive uma boa sequência, fui artilheiro do Mineiro, mas sai quando o time começou a se ajeitar”, afirma Araújo, que passou por Al-Gharafa, Fluminense e Náutico antes de acertar com o Atlético, em 2013.
No ano seguinte, Araújo foi artilheiro do Campeonato Mineiro com 11 gols. Jogou pouco no Brasileiro, competição na qual marcou cinco vezes. O Cruzeiro tinha Guilherme e Roni no ataque, viabilizando a negociação de Araújo com o Al-Gharafa do Catar.
“Uma pena a lesão. Estava no meu melhor momento, estava bem, com esperança de voltar bem ao Brasil, sonhando com Seleção, mas acabou que pouco joguei no Cruzeiro. Depois voltei, tive uma boa sequência, fui artilheiro do Mineiro, mas sai quando o time começou a se ajeitar”, afirma Araújo, que passou por Al-Gharafa, Fluminense e Náutico antes de acertar com o Atlético, em 2013.
ogo na estreia com a camisa alvinegra, marcou um gol na reinauguração do Mineirão. O Galo acabou perdendo o clássico para o Cruzeiro por 2 a 1, mas Araújo entrou para a história do estádio. “Foi um gol importante. O estádio estava sendo reinaugurado, estádio lotado, com as duas torcidas, jogo importante. Inesquecível pra mim”.
Araújo, contudo, foi pouco utilizado na sequência da temporada. Fez parte do elenco campeão da Copa Libertadores. Mas, sem espaço, acabou emprestado ao Goiás. “Foi uma passagem curta, mas foi uma honra jogar com o Ronaldinho Gaúcho, um craque que sou fã. Outros grandes jogadores também estavam no elenco, como Jô, Bernard, Tardelli, Victor. Era um elenco fantástico”, relembra.
Nas últimas eleições municipais, em 2016, o atacante deixou a bola de lado e tentou a sorte nas urnas. Araújo se candidatou a vereador em Caruaru, uma das maiores cidades do Agreste Pernambucano, com cerca de 300 mil habitantes.
O atacante se filiou à Rede Sustentabilidade. Mas, segundo ele, percorreu pouco a cidade por causa de uma briga judicial partidária. A Rede teve as candidaturas dos vereadores indeferidas pela Justiça. Araújo recebeu apenas 549 votos. O vereador mais votado da cidade, Edmilson do Salgado, recebeu 4.809.
“Fiz pouca campanha porque tivemos problemas judiciais no partido. Mesmo se tivesse voto, não me elegeria. Foi uma experiência interessante, gostei do tempo que fiquei no meio político, mas meu foco agora é voltar a jogar”, disse.
Araújo, contudo, foi pouco utilizado na sequência da temporada. Fez parte do elenco campeão da Copa Libertadores. Mas, sem espaço, acabou emprestado ao Goiás. “Foi uma passagem curta, mas foi uma honra jogar com o Ronaldinho Gaúcho, um craque que sou fã. Outros grandes jogadores também estavam no elenco, como Jô, Bernard, Tardelli, Victor. Era um elenco fantástico”, relembra.
Vida política
Nas últimas eleições municipais, em 2016, o atacante deixou a bola de lado e tentou a sorte nas urnas. Araújo se candidatou a vereador em Caruaru, uma das maiores cidades do Agreste Pernambucano, com cerca de 300 mil habitantes.
O atacante se filiou à Rede Sustentabilidade. Mas, segundo ele, percorreu pouco a cidade por causa de uma briga judicial partidária. A Rede teve as candidaturas dos vereadores indeferidas pela Justiça. Araújo recebeu apenas 549 votos. O vereador mais votado da cidade, Edmilson do Salgado, recebeu 4.809.
“Fiz pouca campanha porque tivemos problemas judiciais no partido. Mesmo se tivesse voto, não me elegeria. Foi uma experiência interessante, gostei do tempo que fiquei no meio político, mas meu foco agora é voltar a jogar”, disse.
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