De saída, Denilson presta agradecimento ao Cruzeiro: 'Fui recebido de forma fantástica'

segunda-feira, 21 de novembro de 2016



O Cruzeiro informou na manhã desta segunda-feira a liberação do volante Denilson. Anunciado como reforço do clube no dia 19 de julho, ele pouco entrou em campo. Foram apenas cinco partidas: Santa Cruz, Atlético, Botafogo, Vitória e Grêmio. Como a diretoria pagou 250 mil dólares por seu empréstimo (cerca de R$ 820 mil à época), Denílson custou 50 mil dólares por jogo (R$ 164 mil), além dos salários. 

O clube soltou uma nota oficial no site informando que não vai exercer o direito de compra e, por isso, liberou o jogador que já não vinha sendo utilizado. Denilson é avaliado em cerca de 2,5 milhões de dólares. Ele pertence ao Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos.

“O Cruzeiro Esporte Clube comunica que em comum acordo com Denilson está liberando o jogador dos compromissos restantes do clube na temporada. A decisão foi tomada já que o profissional não terá seus direitos econômicos adquiridos pelo Cruzeiro. A diretoria aproveita ainda para agradecer a toda dedicação e profissionalismo de Denílson no período em que esteve defendendo as cores do Maior de Minas e deseja felicidade ao jogador na sequência da carreira”, comunicou o clube.

Denilson não conseguiu convencer o técnico Mano Menezes nas poucas oportunidades que teve. A disputa pelas vagas de volante é acirrada, já que o clube conta com outros cinco jogadores para a posição: Ariel Cabral, Romero, Henrique, Bruno Ramires e Federico Gino.

Trajetória

Denilson surgiu no São Paulo e logo encantou treinadores e olheiros. Ele foi capitão das Seleções de base desde o Sub-15. Coroou sua passagem entre os garotos com o título Sul-Americano Sub-17, na Venezuela. O Brasil venceu o quadrangular final, com Uruguai, Equador e Colômbia. Depois de poucas atuações no profissional do São Paulo – participou do elenco campeão mundial em 2005 –, foi vendido ao Arsenal por 3,5 milhões de libras. Chegou ainda muito jovem, perfil preferido das contratações do time de Arsene Wenger: atletas com potencial de crescimento, com retorno técnico e financeiro.

Denílson ficou no Arsenal por cinco temporadas. Chegou a ser titular e ganhou muitos minutos em campo, sobretudo nas temporadas 2008/2009 e 2009/2010. Taticamente, formou a primeira linha de marcação com Song, protegendo os meias Fabregas, Nasri e Arshavin.

Quando voltou ao Brasil, logo assumiu a titularidade do São Paulo campeão da Copa Sul-Americana de 2012. O técnico Ney Franco, na ocasião, fez muitos elogios a Denilson: “É jogador raro no Brasil, com capacidade para desarmar e sair com qualidade”, afirmou, em 2013. Depois do São Paulo, foi vendido ao Al Wahda. Na última temporada (2015/2016), Denílson atuou em 29 partidas pelo clube árabe e marcou dois gols.

Depois de se desligar oficialmente do Cruzeiro, o volante Denílson prestou agradecimento ao clube pelo período de quatro meses que passou na Toca da Raposa II. Contratado em julho por empréstimo ao Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, o meio-campista não terá o vínculo prorrogado pela diretoria celeste.

“Só tenho o que agradecer ao clube e às pessoas que nele trabalham. Fui recebido de forma fantástica. Vim para um curto período e, como o clube não tem mais pretensões na temporada, cheguei a um entendimento com a diretoria e resolvemos antecipar o fim desse ciclo”, manifestou-se Denilson, por intermédio de sua assessoria de imprensa.

O clube comunicou a saída do jogador na manhã desta segunda-feira. Denilson, que disputou apenas cinco partidas – duas como titular –, não teve os direitos econômicos adquiridos pela Raposa. O valor do empréstimo, divulgado à época pela diretoria mineira, foi de US$ 250 mil (R$ 820 mil, na cotação do dia 19 de julho).

Mesmo tendo a contratação bem avaliada pela torcida, Denilson não conseguiu convencer o técnico Mano Menezes nas poucas oportunidades que teve. A disputa pelas vagas de volante é acirrada, já que o clube conta com outros cinco jogadores para a posição: Ariel Cabral, Romero, Henrique, Bruno Ramires e Federico Gino.

Revelado pelo São Paulo, o jogador ganhou notoriedade ao defender o Arsenal, da Inglaterra, por cinco temporadas seguidas. Pelo clube londrino, ele foi comandado pelo francês Arsène Wenger e marcou 11 gols em 153 partidas.


0 comments

Postar um comentário