A temporada 2016 não tem sido nada fácil para Marcos Vinícius. O ano até começou bem para o meia: peça-chave do Cruzeiro de Mano Menezes no fim de 2015, ele seguiu como titular com Deivid. As lesões, no entanto, começaram a assombrar o jogador, que não conseguiu imprimir uma sequência de partidas.
A temporada começou bem, com gol marcado no amistoso contra o Rio Branco-ES. Pouco tempo depois, a primeira contusão. Em 1º de março, durante jogo-treino contra o Náutico-RR, Marcos Vinícius sentiu grave problema muscular na coxa esquerda, que o afastou dos gramados por cinco meses e interrompeu o bom momento vivido pelo jogador desde o fim da temporada passada.
Em 2015, o jovem de 21 anos participou de 22 jogos - 11 deles sob o comando de Mano Menezes. Com o treinador, ele ganhou a condição de titular após boas atuações em partidas em que entrou no segundo tempo. Marcou três gols e deu uma assistência na reta final da temporada, e virou peça importante para a reação do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro.
Após finalmente deixar a lesão na coxa para trás, Marcos Vinícius voltou a jogar no dia 4 de agosto, na vitória do Cruzeiro por 4 a 2 sobre o Internacional. Na ocasião, o meia entrou no lugar de Ramón Ábila. Desde então, foi acionado por Mano Menezes em outros quatro jogos (contra Corinthians, Coritiba, Figueirense e São Paulo), sempre no segundo tempo. Até aqui, foram nove partidas oficiais em 2016 - três delas como titular.
Quando a confiança começava a voltar, Marcos Vinícius sofreu outra lesão, novamente na coxa esquerda. Apesar dos problemas físicos, o meia se mostra confiante para recuperar o bom futebol de 2015.
"Este ano, acabei prejudicado pelas lesões. Fiquei muitos meses parado e, agora que eu estava voltando a pegar ritmo, acabei me lesionando de novo. Mas estou muito focado na recuperação. Vou seguir à risca todas as recomendações dos médicos para voltar bem e ajudar o Cruzeiro, como eu estava fazendo antes das lesões", afirmou.
Sem Marcos Vinícius, o Cruzeiro perde uma opção importante no meio, especialmente na transição ofensiva da equipe - função valorizada por Mano Menezes desde 2015. O problema no músculo reto-femoral da coxa esquerda o afastará dos gramados por um período de seis a oito semanas. Diante desse prazo, o meia ainda poderá ficar à disposição do técnico na reta final da Série A.
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