Provável capitão do Cruzeiro depois da lesão de Fábio, Henrique destaca 'nova' responsabilidade

O Cruzeiro enfrentou severa crise de lideranças durante o primeiro semestre desta temporada. Com jogadores muito jovens em todos os setores do time, o clube precisou contratar na janela de transferências do ano para agregar maturidade e buscar mudança radical na postura da equipe, muitas vezes desligada. Ainda assim, Fábio e Henrique seguiam como grandes referências do time. Não só pelo tempo de Toca II, mas pela trajetória no clube. Com a lesão dogoleiro, que ficará parado por oito meses depois de romper o ligamento do joelho, o volante assumirá a condição de capitão e reconhece a responsabilidade.

“A gente está sempre dentro de campo, a gente já tem esse dever de jogar e ser líder. O Fábio tem muito tempo de capitão, nos ajuda, organiza, fala, muitas das vezes toma a frente para falar alguma coisa que a gente pensa. Tem que ter esse dever dentro de campo, a gente caminha junto nesse objetivo. A responsabilidade é para todos, a gente que está há mais tempo sabe como é a responsabilidade aqui no Cruzeiro”, ressaltou.

Em 2016, o volante participou dos 34 dos 42 jogos disputados pelo Cruzeiro. Foram dois gols, uma assistência e quatro cartões amarelos. Assim como no duelo contra o Corinthians, há duas rodadas, quando Fábio esteve suspenso do Campeonato Brasileiro pelo terceiro cartão amarelo, Henrique voltará a usar a faixa de capitão do clube celeste neste domingo, dia 21, às 18h30, contra o Figueirense. Ele ressalta que é mais uma oportunidade para o time sair da zona incômoda da competição nacional. 

“Tem que começar. É a oportunidade, eu falo que o momento é agora, a oportunidade é agora, o momento é esse, tem que ser agora. É esse jogo, a gente vai com tudo para buscar a vitória. Vamos atrás de fazer algo a mais. A gente vai dar sequência no jogo pensando na vitória”, complementou o volante, que completará o jogo número 335 com a camisa do Cruzeiro.