Adilson Batista

quarta-feira, 20 de julho de 2016



CRUZEIRO CAMPEÃO MINEIRO DE 1990 - Em pé: Paulo César, Gílson Jader, Adílson, Balu, Roberto e Eduardo; Agachados: Helder, Paulo Isidoro, Luís Gustavo, Careca e Édson / Crédito: Arquivo Placar



Adilson Batista atuava como zagueiro. Sua condição técnica permitiu que fosse um jogador de alto nível mesmo sofrendo duas lesões graves ao longo de sua carreira. Era um líder nato. Ao abandonar a carreira de jogador após a final do Campeonato Mundial de Clubes, quando atuava pelo Corinthians e assim ganhando o Campeonato Mundial de Clubes,formou-se em uma Faculdade e decidiu tornar-se treinador.[1] Como treinador Como treinador, Adilson Batista tem como principal característica a organização tática de seus times. O primeiro clube sob seu comando foi o Mogi Mirim.[1] Liderou o time paulista até a temporada seguinte e depois disso, passou por alguns clubes brasileiros sem atuar por muito tempo neles. Em 2006, transferiu-se para o Júbilo Iwata, do Japão, onde alcançou a quinta colocação do campeonato nacional após um início ruim do time.[1] Cruzeiro Na temporada 2008, assinou contrato com o Cruzeiro Esporte Clube, onde conquistou o Campeonato Mineiro, seu terceiro título estadual como técnino e conseguiu uma vaga para a Copa Libertadores da América 2009, com o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro. No dia 27 de maio de 2009, na vitória do Cruzeiro sobre o São Paulo por 2x1, e também na vitória na casa do São Paulo no dia 18 de Junho, por 2 a 0, Adílson se tornou o treinador mais vitorioso do clube na competição continental. São 12 triunfos ao todo. Adílson ultrapassou a marca de 11 vitórias de Zezé Moreira, que conduziu o time celeste ao seu primeiro título das Américas, em 1976. Além disso, o técnico é o único a comandar o Cruzeiro em três edições da Libertadores, das 11, em que o clube competiu. Adílson foi muito criticado pela imprensa e pelos torcedores por ser considerado um "inventor" graças a seu estilo inovador.[2] Tendo sido um dos primeiros treinadores a adotar o sistema com 3 volantes atuando no meio-campo em clubes brasileiros vem conquistando seu espaço no cenário de futebol como treinador, tendo sido no passado um zagueiro incontestável. Tem também como suas grandes invenções jogadores desconhecidos como Marquinhos Paraná, Henrique e Leonardo Silva. Adílson conduziu também o Cruzeiro por todo o mata-mata da Libertadores 2009, chegando até a fase final e se colocando definitivamente como um dos treinadores mais valiosos do futebol brasileiro. No dia 23 de novembro de 2009, acertou mais um ano de contrato com o Cruzeiro, recusando a proposta do Grêmio, quebrando a tradição no futebol nacional em que os técnicos duram pouco tempo em seus cargos.[3] No dia 6 de dezembro de 2009, após ganhar do Santos por um placar de 2 a 1, jogando com um jogador a menos e com quatro zagueiros, Kléber, entrou em campo aos 28 minutos da etapa final, no lugar de Diego Renan. Dois minutos mais tarde, ele aproveitou um cruzamento de Marquinhos Paraná e anotou o segundo gol celeste, conseguindo assim a classificação do Cruzeiro para a Copa Libertadores da América de 2010.[4][5] Beneficiado pelo resultado do jogo entre Botafogo e Palmeiras, quando o Botafogo ganhou também pelo placar de 2 a 1, e o Cruzeiro ficou à frente do Palmeiras no número de vitórias, 18 a 17. No dia 3 de junho de 2010, após a partida válida pela 6º rodada do Brasileirão entre Cruzeiro e Santos, que terminou em um empate sem gols, Adílson Batista anunciou a sua saída do clube.[6] Em dois anos e meio no comando do Cruzeiro, Adílson foi o oitavo técnico que mais dirigiu o time nos 89 anos de história. Foram 170 jogos, com 97 vitórias, 34 empates e 39 derrotas, com 324 gols a favor e 193 contra. São 63,72% de aproveitamento de pontos. Corinthians No dia 24 de julho, foi anunciado que assumiria o Corinthians com a saída de Mano Menezes para a Seleção Brasileira.[7] Foi apresentado no dia 27 de Julho e fez sua estreia no empate contra o Palmeiras em jogo realizado no estádio do Pacaembu. Pediu demissão no dia 10 de outubro de 2010, após uma derrota em casa de 4 x 3 para o Atlético-GO, resultando no 5º jogo sem vitórias do time paulista.[8] [editar] Santos No dia 8 de Novembro de 2010, o Santos anunciou a contratação de Adilson para a temporada de 2011.[9] Sua apresentação no time foi dia 6 de dezembro. O técnico estreou no comando do Santos com o pé direito, vencendo o Linense fora de casa pelo Campeonato Paulista por 4x1 no dia 15 de janeiro de 2011, mesmo com 9 desfalques na equipe.[10] Foi demitido no dia 27 de Fevereiro de 2011 ,um dia depois do empate de 1 x 1 diante do São Bernardo na Vila Belmiro , pelo Campeonato Paulista. [editar] Atlético Paranaense Em abril de 2011, foi anunciado como novo treinador do Atlético Paranaense, time para o qual torce. Com isso, substituiu outro treinador com um importante vínculo com o clube, Geninho, campeão brasileiro pelo Furacão em 2001.[11] No dia 25 de junho após derrota para o Bahia pelo placar de 2x0 em plena Arena da Baixada, Adilson Batista pediu demissão ao vivo diante várias emissoras de rádio. [editar] São Paulo No dia 16 de julho acertou com o São Paulo até o fim de 2011. Estreou pelo clube com um empate de 2x2 contra o Atlético Goianiense. Adílson vinha sendo muito criticado pela torcida do São Paulo por sempre escalar 3 volantes e nunca se desfazer dessa formação. Em 16 de outubro de 2011, após perder para o Atlético-GO, por um placar de 3x0, Adílson foi demitido pela diretoria do São Paulo. [editar] Atlético Goianiense No dia 4 de abril de 2012, acertou com o Atlético-GO.[12] Atlético/PR * Campeonato Paranaense: 1988 Cruzeiro * Campeonato Mineiro: 1990, 1992 * Supercopa Libertadores: 1991, 1992 Grêmio * Campeonato Gaúcho: 1995, 1996 * Taça Libertadores da América: 1995 * Campeonato Brasileiro: 1996 * Recopa Sul-Americana: 1996 Júbilo Iwata * Supercopa da Ásia: 1998, 1999 Corinthians * Copa do Mundo de Clubes da FIFA: 2000 Como treinador América/RN * Campeonato Potiguar: 2002 Coritiba/PR * Campeonato Paranaense: 2003 Figueirense * Campeonato Catarinense: 2006 Cruzeiro * Campeonato Mineiro: 2008, 2009 * Torneio de Verão no Uruguai: 2009 [editar] Prêmios [editar] Como jogador * Bola de Prata da Revista Placar: 1990, 1996

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