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Com quatro jogos na “era Paulo Bento”, o Cruzeiro começou a mostrar sua “cara” ao torcedor. Ainda que não ocupe uma posição confortável no Campeonato Brasileiro – 14º lugar, com cinco pontos –, o time celeste evoluiu nas últimas partidas e deu indícios de que pode almejar melhor colocação na Série A. Contra Figueirense, Santa Cruz, América e Botafogo, os comandados de Bento mostraram domínio na posse de bola, nas finalizações e no volume no setor ofensivo. À espera do jogo de domingo, às 18h30, contra o São Paulo, no Mineirão, Bento avaliou que o recente crescimento de produção faz parte de um processo para ganho de “identidade” no decorrer de 2016.“Pretendemos, em primeiro lugar, formar um time com identidade, sua cara própria. Isso é feito em conjunto, com as ideias de todos nós. No fundo, como já disse aqui algumas vezes, nunca será um processo acabado. Demos um passo no último jogo que era muito importante para nós”, avaliou o técnico, referindo-se à vitória da última quarta sobre o Botafogo, por 1 a 0, a primeira à frente da equipe.
om menos de um mês na Toca da Raposa II, Bento precisou se adaptar à rotina de seus jogadores, sem, no entanto, deixar de implantar sua filosofia de trabalho em parceria com a comissão técnica formada por Ricardo Peres (assistente), Sérgio Costa (assistente), Pedro Pereira (preparador físico) e Vitor Silvestre (scout). “É importante chegar num objetivo coletivo. O mais importante é nós ficarmos satisfeitos com aquilo que nos levou à vitória do último jogo. No domingo esperamos repetir isso e ficarmos novamente satisfeitos”, pontuou.Ao aceitar o convite do Cruzeiro, o português encontrou no Brasil um calendário com maior número de jogos. Em 2016, a Raposa pode disputar mais de 60 partidas, número superior à média de 48,5 apresentações por temporada de Paulo Bento à frente do Sporting. Nada disso assustou o profissional, cujo contrato vencerá em dezembro de 2017.“Em Portugal dizemos que o caminho se faz caminhando. Sabemos que temos que ir passo a passo, por vários fatores. É um processo novo, com pouco tempo de treino em função dos muitos jogos que temos para disputar. Nós não tivemos com esse grupo uma pré-temporada. E a pré-temporada no Brasil é possível projetar uma forma mais eficaz, pois há um Estadual para colocar a equipe da melhor maneira visando ao Brasileiro. Temos que trabalhar em cima do processo e da competição. Isso nos traz dificuldades”, concluiu.
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