Pacotão do clássico: protesto, estreias, fé, expulsões, empate e times no Z-4

domingo, 29 de maio de 2016

Cruzeiro e América-MG fazem jogo tenso no Mineirão, terminam sem os técnicos à beira do campo e sem conseguir deixar a zona de rebaixamento do Brasileirão


Pouco mais de 11 mil pagantes assistiram ao primeiro clássico mineiro no Campeonato Brasileiro 2016. Cruzeiro e América-MG empataram em 1 a 1 em um jogo marcado por estreias nos dois times (Robinho, na Raposa, e Juninho, no Coelho), e pela expulsão dos dois treinadores. Teve, também, protesto da torcida celeste nas cadeiras do Mineirão, pedindo a saída do presidente Gilvan de Pinho Tavares - teve cruzeirense vendo a partida com terço na mão. O resultado não foi bom para nenhum dos dois times, que seguem na zona de rebaixamento da competição.

O goleiro do Cruzeiro foi testado logo no início do jogo após a tentativa de Danilo. O lateral fez rápida jogada pela esquerda e arriscou o chute, bem defendido pelo capitão cruzeirense

Torcedor com terço na mão durante o clássico Cruzeiro x América-MG (Foto: Reprodução/Premiere)Vale tudo na hora de torcer para o time do coração? Para um torcedor do Cruzeiro, valeu até rezar. Ele foi flagrado nas cadeiras do Mineirão assistindo ao jogo com um terço na mão. A fé, no entanto, não foi suficiente para a Raposa conquistar a primeira vitória no Brasileiro.O América-MG abriu o placar aos 29 minutos do primeiro tempo, com Victor Rangel. Pouco tempo depois, a torcida do Cruzeiro mostrou toda a insatisfação com o resultado parcial pedindo "raça" ao time.
Insatisfeitos com o atual momento do Cruzeiro, alguns torcedores quiseram aproveitar o jogo de sábado para protestar. O alvo principal foi o presidente do clube. Duas faixas, formando os dizeres "Fora Gilvan" foram estendidas atrás de um dos gols durante o primeiro tempo, mas foi, por três vezes, retirada do local, por ordem dos seguranças.Em um lance entre os zagueiros Léo e Suéliton, a bola bateu no rosto do jogador do América-MG. Os jogadores do pediram pênalti, alegando que a bola bateu, também no braço direito do defensor. O árbitro não concordou e mandou o jogo seguir.O jogo já caminhava para o fim quando os dois treinadores se estranharam à beira do gramado.  Ao não permitir o fair play, na devolução de bola ao América-MG, o técnico cruzeirense Paulo Bento irritou o banco de reservas adversário. O bate-boca contagiou os dois grupos que estavam à beira do gramado, e o clima esquentou. A arbitragem interrompeu o jogo e expulsou os dois técnicos.

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