Toninho Almeida hoje tem 66 anos. Quando foi jogador do Cruzeiro, assistiu grandes jogos de “camarote”, já que ficava mais no banco de reservas. Mas nem por isso deixa de ser um grande nome a ser lembrado na história do clube. O meio-campista chegou à Toca da Raposa levado pelo conselheiro Aécio Cunha, conterrâneo de Teófilo Otoni, que mudou sua trajetória, já que Toninho iria para o Atlético. Aos 16 anos, já estava no Cruzeiro, e teve sua primeira chance no profissional aos 19, com o técnio Gerson dos Santos.
A torcida gostava de vê-lo em campo. Com visão de jogo, eficiência na marcação, habilidade e só preocupado em jogar futebol e não dar pancada, foram 139 jogos, no período de 1967 a 76. Como jogador da Raposa, Toninho Almeida conheceu Estados Unidos, México, Austrália, Indonésia, Hong Kong. Ele esteve presente nos títulos regionais de 1972 a 75.
Sabia da dificuldade para entrar no time, já que Piazza jogava muito e era da seleção brasileira, o mesmo acontecendo com Zé Carlos. O treinador Yustrich tentou fazer com que Piazza fosse jogar na zaga, como aconteceu na Copa do Mundo de 1970, para que Toninho Almeida fosse efetivado como titular, ao lado de Dirceu Lopes e Tostão. Resultado dessa “audácia” foi a demissão do técnico.
Vários clubes tentaram contratar Toninho Almeida, e Telê Santana tentou levá-lo para o Atlético em 1971. Quando Tostão foi negociado com o Vasco, ele indicou Toninho Almeida e Eduardo Amorim ao clube carioca. Goiás e Coritiba também tiveram interesse, mas o presidente Felício Brandi aumentava o salário para que ele permanecesse.
O ambiente era muito bom. Tanto que Zé Carlos, amigo de fé, fingiu contusão na coxa para que Toninho Almeida renovasse contrato, porque jogando o atleta tinha um valor e na reserva, outro. Depois da renovação do contrato do colega, Zé Carlos voltou logo ao time. Evaldo é seu compadre, Toninho é padrinho de Felipe. Toninho tinha bom relacionamento também com Dirceu Lopes, Raul, Roberto Batata, Piazza, Eduardo Amorim.
Toninho Almeida lembra de um fato curioso da época em que ele jogava. O atacante Baiano, durante uma partida, caiu no gramado e foi atendido pelo médico, que perguntou: “Tá doendo aonde?” Baiano respondeu: “Na boca do estômago”. O médico então falou: “Onde é isso?” Baiano retrucou: “Se o senhor não sabe, eu tô fu...”.
Um dos melhores momentos de Toninho Almeida com a camisa do Cruzeiro foi na vitória de 3 a 1 sobre o Atlético, na estreia de Reinaldo, quando formou o meio campo com Spencer. “Penso que os jogadores que atuam no futebol atual teriam dificuldade em jogar no passado, e quem jogou em 1960/80 jogaria fácil hoje”, diz Toninho Almeida.
O ex-meio-campista foi agraciado com o Troféu Belfort Duarte, prêmio conferido aos atletas com mais de 200 jogos ou dez anos de carreira que nunca foram expulsos. Além do Cruzeiro, ele defendeu Americano de Campos, Vila Nova de Goiás e Sport. No rubro-negro pernambucano, Toninho estava desmotivado e resolveu pendurar as chuteiras, recusando uma transferência para ir jogar na Bélgica. Toninho Almeida escreveu o livro “O Esporte como exemplo”.
A torcida gostava de vê-lo em campo. Com visão de jogo, eficiência na marcação, habilidade e só preocupado em jogar futebol e não dar pancada, foram 139 jogos, no período de 1967 a 76. Como jogador da Raposa, Toninho Almeida conheceu Estados Unidos, México, Austrália, Indonésia, Hong Kong. Ele esteve presente nos títulos regionais de 1972 a 75.
Sabia da dificuldade para entrar no time, já que Piazza jogava muito e era da seleção brasileira, o mesmo acontecendo com Zé Carlos. O treinador Yustrich tentou fazer com que Piazza fosse jogar na zaga, como aconteceu na Copa do Mundo de 1970, para que Toninho Almeida fosse efetivado como titular, ao lado de Dirceu Lopes e Tostão. Resultado dessa “audácia” foi a demissão do técnico.
Vários clubes tentaram contratar Toninho Almeida, e Telê Santana tentou levá-lo para o Atlético em 1971. Quando Tostão foi negociado com o Vasco, ele indicou Toninho Almeida e Eduardo Amorim ao clube carioca. Goiás e Coritiba também tiveram interesse, mas o presidente Felício Brandi aumentava o salário para que ele permanecesse.
O ambiente era muito bom. Tanto que Zé Carlos, amigo de fé, fingiu contusão na coxa para que Toninho Almeida renovasse contrato, porque jogando o atleta tinha um valor e na reserva, outro. Depois da renovação do contrato do colega, Zé Carlos voltou logo ao time. Evaldo é seu compadre, Toninho é padrinho de Felipe. Toninho tinha bom relacionamento também com Dirceu Lopes, Raul, Roberto Batata, Piazza, Eduardo Amorim.
Toninho Almeida lembra de um fato curioso da época em que ele jogava. O atacante Baiano, durante uma partida, caiu no gramado e foi atendido pelo médico, que perguntou: “Tá doendo aonde?” Baiano respondeu: “Na boca do estômago”. O médico então falou: “Onde é isso?” Baiano retrucou: “Se o senhor não sabe, eu tô fu...”.
Um dos melhores momentos de Toninho Almeida com a camisa do Cruzeiro foi na vitória de 3 a 1 sobre o Atlético, na estreia de Reinaldo, quando formou o meio campo com Spencer. “Penso que os jogadores que atuam no futebol atual teriam dificuldade em jogar no passado, e quem jogou em 1960/80 jogaria fácil hoje”, diz Toninho Almeida.
O ex-meio-campista foi agraciado com o Troféu Belfort Duarte, prêmio conferido aos atletas com mais de 200 jogos ou dez anos de carreira que nunca foram expulsos. Além do Cruzeiro, ele defendeu Americano de Campos, Vila Nova de Goiás e Sport. No rubro-negro pernambucano, Toninho estava desmotivado e resolveu pendurar as chuteiras, recusando uma transferência para ir jogar na Bélgica. Toninho Almeida escreveu o livro “O Esporte como exemplo”.
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