Por Marcelo Rozenberg
Colaborou o internauta Carlos Diniz
Paulo César Borges, o ex-goleiro Paulo César com passagens por Cruzeiro, Bragantino e Portuguesa, nasceu na mineira Fronteira em 06 de março de 1960.
Começou a carreira no Marília em 1977, quando teve a chance de atuar ao lado de Márcio Rossini e Jorginho.
Defendeu também América de Rio Preto, Sport, Catanduvense, Flamengo, Guarani e Atlético Mineiro. Em 1999, após sair do Cruzeiro, passou cinco meses sem receber no Araçatuba e desistiu da carreira.
Resolveu abandonar tudo e retornar a São José do Rio Preto para cuidar da roça. Mas logo recebeu convite para trabalhar nas categorias de base do Rio Preto, como preparador de goleiros. No juvenil, chegou a treinar seu filho, Paulo Júnior.
Seu sonho é tornar-se treinador. E para tal, já tem até em quem se inspirar: o falecido Ênio Andrade, tricampeão brasileiro. Paulo também administra um posto de combustível em Rio Preto. Casado com Paula, ele tem dois filhos: Mariana e Paulo Júnior.
Paulo ganhou notoriedade em duas passagens pelo Cruzeiro. A primeira, de 1989 a 1993, e a segunda, de 98 a 99. Conquistou no clube quatro campeonatos mineiros, o bi da Supercopa da Libertadores (1991/1992) e a Copa do Brasil de 93 sobre o Grêmio.
Fez parte nesta última conquista de um timaço formado por Paulo César, Paulo Roberto, Célio Lúcio, Róbson e Nonato; Ademir, Rogério Lage, Éder Aleixo e Roberto Gaúcho; Cleisson e Edmílson.
Curiosamente, um de seus momentos mais marcantes no futebol não está relacionado a conquista de título. Em 1996, quando defendia o Guarani, atuou na vitória sobre o Palmeiras por 1 a 0, a única sofrida pelo time da capital em toda a competição.
A escalação bugrina daquela noite está na ponta da língua: Paulo César, Índio II (Goiano), Renato Carioca, Paulão e Júlio César; Fernando, Valdeir, Fabinho e Gutenberg; Sílvio (Lira) e Dinei (Fernandinho). Técnico: Carlinhos.
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