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Apresentado há exatos 30 dias na Toca da Raposa II, Denílson não terá tarefa fácil nas próximas semanas. Se até aqui ele trabalhou no CT, readquirindo forma física, a partir de agora o volante correrá contra o tempo para ganhar posição no disputado meio-campo do Cruzeiro, já que tem pouco mais de três meses para convencer a diretoria celeste a investir 2,5 milhões de dólares (cerca de R$8 milhões) na aquisição de seus direitos econômicos. Em dezembro, acaba o contrato de empréstimo com o Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos. Atualmente, Mano Menezes tem pelo menos seis jogadores para a função mais defensiva do meio-campo. Além da dupla titular, que provavelmente seguirá sendo formada por Romero e Henrique, o treinador conta com Bruno Ramires, Federico Gino, Ariel Cabral e Marciel como opções. Depois de participar do treino técnico nessa segunda-feira, na Toca II, Denílson poderá ter a primeira oportunidade no próximo domingo, contra o Santa Cruz, no Mineirão. Para esse jogo, Henrique está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Recuperados, Ariel e Marciel também estão à disposição. Apesar do pouco tempo, o Cruzeiro confia que Denílson poderá render muito no clube, até por isso desembolsou R$250 mil para garantir o empréstimo do jogador até o fim do ano. Se contratado pelas cifras que estão fixadas em contrato – que não foram divulgadas pelo clube, mas apuradas pelo Superesportes –, o volante entrará para o hall de negociações mais caras da história da Toca da Raposa. Apenas Dedé, Ramón Ábila, Arrascaeta, Willian, Sorín, Manoel e Rafael Sobis estariam na frente do volante no 'ranking'.
Trajetória
Denílson surgiu no São Paulo e logo encantou treinadores e olheiros. Ele foi capitão das Seleções de base desde o Sub-15. Coroou sua passagem entre os garotos com o título Sul-Americano Sub-17, na Venezuela. O Brasilvenceu o quadrangular final, com Uruguai, Equador e Colômbia. Depois de poucas atuações no profissional do São Paulo – participou do elenco campeão mundial em 2005 –, foi vendido ao Arsenal por 3,5 milhões de libras. Chegou ainda muito jovem, perfil preferido das contratações do time de Arsene Wenger: atletas com potencial de crescimento, com retorno técnico e financeiro.Denílson ficou no Arsenal por cinco temporadas. Chegou a ser titular e ganhou muitos minutos em campo, sobretudo nas temporadas 2008/2009 e 2009/2010. Taticamente, formou a primeira linha de marcação com Song, protegendo os meias Fabregas, Nasri e Arshavin.Quando voltou ao Brasil, logo assumiu a titularidade do São Paulo campeão da Copa Sul-Americana de 2012. O técnico Ney Franco, na ocasião, fez muitos elogios a Denílson: “É jogador raro no Brasil, com capacidade para desarmar e sair com qualidade”, afirmou, em 2013. Depois do São Paulo, foi vendido ao Al Wahda. Na última temporada (2015/2016), Denílson atuou em 29 partidas pelo clube árabe e marcou dois gols
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