Betinho

sexta-feira, 19 de agosto de 2016




1ª passagem pelo Cruzeiro em 1987 e 2ª passagem em 1992


Crédito da foto: Marcos Júnior
Por Rogério Micheletti


Pelo Cruzeiro, Betinho chegou a ser campeão mineiro e da Supercopa. Na ocasião, ele atuava como ponta-direita e preparava jogadas para o centroavante Hamílton. O bom futebol de Betinho na equipe da Toca da Raposa chamou a atenção da diretoria palmeirense, que o contratou em definitivo. Betinho, o Gilberto Carlos do Nascimento, ex-meia do Juventus, Cruzeiro e Palmeiras, nos anos 80 e 90, assumiu o comando técnico do Moleque Travesso em dezembro de 2009 e em 2010 acumulou a função de gerente de futebol do Juventus.
Após a saída do presidente Armando Raucci, que não conseguiu fazer seu sucessor, a administração seguinte apostou no trabalho de Betinho para tentar tirar o time grená da A3 do Paulistão.
Em 2007, ele foi ser auxiliar técnico do Juventus. No final do mesmo ano, foi contratado pelo Palmeiras para ser técnico do time Sub-20.
Casado, Betinho mora com a família no bairro de Vila Prudente, zona leste da capital paulista. Antes de começar a carreira de auxiliar técnico, no Santo André, ele defendeu o Ipatinga, de Minas Gerais.
O paulistano Betinho nasceu no dia 14 de junho de 1966 e começou a carreira nas categorias juniores do Juventus, o Moleque Travesso. Em 1988, ele quase foi negociado com o Corinthians, mas a diretoria do Moleque Travesso difilcutou a saída do jogador para o Timão e o emprestou para o Cruzeiro anos depois.
No Verdão, o meia viveu um bom momento, mas não conseguiu aquilo que o torcedor mais desejava: um título. O Palmeiras vivia na época a difícil situação de estar há vários anos sem conquistar um campeonato.
Depois do Palmeiras, ele jogou no Del Mary e no Frontaly, ambos do Japão. Retornou ao Brasil para jogar no Internacional, mas já não tinha a mesma velocidade e habilidade do começo dos anos 90. Também teve rápidas passagens pelo Gama (DF) e Santo André, antes de ir para o Ipatinga, onde encerrou a carreira de jogador.,br> Reprovado após testes no Corinthians, chamou a atenção das diretorias de Juventus e Guarani, mas o Moleque Travesso levou a melhor e contratou o jovem atacante, em 1985. Durante a antiga Copa Rayovac, Cláudio Duarte (então treinador do Juventus) relacionou Betinho entre os titulares, firmando-se no posto a partir de 1986. Com Betinho em campo, o Moleque sagrou-se vencedor do Torneio Início deste ano. Bastante habilidoso, ele acabou sendo deslocado ao meio-campo. Isso acabaria despertando o interesse dos quatro times grandes de São Paulo (Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos), que brigaram para contratá-lo. Mas tais propostas foram apenas para empréstimo e José Ferreira Pinto, então presidente do Juventus, disse que só liberaria Betinho se alguma equipe o contratasse em definitivo. Após tanto relutar em liberar o atacante, o mandatário resolveu ceder e emprestou Betinho ao Cruzeiro, onde ficou por um ano. Regressou ao Juventus em 1990, mas uma proposta irrecusável do Palmeiras fez Betinho dar seu primeiro adeus ao time. O Verdão vivia o início da "Era Parmalat", e Betinho formou um trio de ataque com o veterano Mirandinha e Paulinho Carioca, chegando inclusive a atuar como quarto homem de meio-campo. Em 1992, voltou ao Cruzeiro, onde conquistou a Supercopa Sul-Americana e o Campeonato Mineiro daquele ano. Regressou ao Palmeiras pouco tempo depois, mas ele acabou deixando o Verdão. [editar]Aventura no Japão Quando Betinho chegou ao Japão, em 1993, o futebol profissional na Terra do Sol Nascente ainda engatinhava. A primeira equipe que defendeu em terras nipônicas foi o Bellmare Hiratuska (hoje, Shonan Bellmare), onde atuou de 1993 a 1996, tornando-se ídolo dos torcedores. Marcou 67 gols em 132 partidas. Continuando sua carreira no futebol japonês, Betinho assinou com o Kawasaki Frontale, onde atuou por uma temporada antes de voltar ao Brasil, mais precisamente para o Internacional. [editar]Retorno ao Brasil Depois de se destacar no Japão, Betinho foi repatriado pelo Internacional, em 1998. Assinou um contrato de um ano com o clube gaúcho, mas ele acabou não sendo renovado para atuar no segundo semestre de 1999. Pouco tempo depois, foi contratado pelo Guarani. O Bugre fez boa campanha no Campeonato Brasileiro, chegando às quartas-de-final, e "vendeu caro" a eliminação para o Corinthians - que mais tarde se sagraria campeão nacional. Foi a última grande temporada de Betinho em alto nível. A partir de 2000, Betinho atuou por clubes de pequeno e médio porte: passou por São José (2000, primeiro semestre), Gama (segundo semestre do mesmo ano), Santo André (2001), Ipatinga (2002) e Francana (2003). Em 2004, Betinho retornou ao Juventus 14 anos depois de sua despedida. Aos 37 anos de idade, o atacante liderava o jovem time do Moleque Travesso na luta contra o rebaixamento, e a agremiação da Mooca estava prestes a fazer jus à alcunha, após quase ter rebaixado o Corinthians à Série A-2 (a Segunda Divisão paulista). No entanto, a expulsão do zagueiro Itabuna fez a diferença no final, pois o Timão virou para 3 a 2 (o Juventus estava ganhando por 2 a 0), e com a ajuda do São Paulo, se salvou do rebaixamento (o Tricolor bateu o Moleque por 2 a 0, gols de Grafite). Segundo Betinho, "até a torcida do São Paulo queria matar Grafite". [editar]Fora das quatro linhas Depois da aposentadoria, Betinho foi convidado por Sérgio Soares para ser seu auxiliar-técnico no Santo André. Pouco tempo depois, assumiu o comando do Palmeiras B na Copa Paulista e no Campeonato Paulista Sub-20.

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