Técnico lamenta falta de eficácia, mas se diz confiante na recuperação

segunda-feira, 25 de julho de 2016



Da Redação
Maikyson Coelho
A equipe celeste não teve uma tarde feliz neste domingo. Mesmo criando inúmeras chances de gols, o Time do Povo acabou sendo superado pelo Sport, por 2 a 1, no Mineirão. Após a partida, Paulo Bento fez uma análise do duelo, ressaltou a superioridade da Raposa e classificou o placar final como injusto.
“Se analisarmos o jogo durante 90 minutos, acho que nem o próprio adversário acha que foi um resultado justo. Tenho certeza disso. Mas é o resultado que fica, é o que conta. Não há outra forma de tentar sair dessa situação do que ser mais eficiente, mais contundente em função do volume de jogo que se cria. O treinador cria caminhos, dá as suas ideias, os jogadores tentam compreender essas ideias e esses caminhos. Creio que hoje escolheram as melhores opções para criar tantas situações, mas na hora de concluir não fomos eficientes”, disse.
“Pela qualidade que demonstramos, pelo volume e controle de jogo que tivemos, houve muito pouca eficácia. Não é normal ter 29 finalizações, ter oportunidades claras de fazer gol e não ser eficiente nesses momentos do jogo. Isso acaba por criar alguma intranquilidade à equipe. Creio que o jogo baseia-se muito nisso, na qualidade que apresentamos e na superioridade que tivemos perante o adversário, mas isso não se traduziu na efetividade e nem no resultado do jogo”, acrescentou.
Para o comandante estrelado, o time cruzeirense tem pecado muito na hora de concluir as jogadas. Segundo ele, esse baixo aproveitamento das chances criadas é um fator que reflete diretamente na pontuação do Clube dentro do Campeonato Brasileiro.
“Não consigo explicar de outra maneira a não ser que precisamos continuar trabalhando, trabalhar aquilo que é possível em termos de finalização. Óbvio que muitas vezes se diz que o mais difícil no futebol é criar oportunidades. Estamos vendo a outra parte. Para nós não tem sido tão difícil criar situações de gol, temos criado muitas oportunidades em muitos jogos. Não concretizamos aquilo que criamos. Uma equipe eficaz teria muito mais pontos do que aquilo que temos”, salientou.
Logo depois, o técnico europeu se mostrou confiante na recuperação do Maior de Minas no certame nacional. Segundo ele, os reforços contratados recentemente e reabilitação de atletas que estão no departamento médico são dois fatores que podem ajudar a esquadra nesse quesito.
“Creio que podemos dar a volta por cima sim. É óbvio que a situação na tabela não é boa, incomoda. Penso que não é justa para aquilo que produzimos até aqui, parece-me claramente que temos um grande déficit de pontos em relação àquilo que fizemos. A nossa convicção é que, com a continuidade do trabalho, com a recuperação de alguns jogadores e com mais tempo de trabalho com os atletas que chegaram agora, o Cruzeiro sairá desta situação difícil de onde se encontra”, afirmou.
Por fim, o treinador citou outras características que o fazem crer na ascensão da agremiação cinco estrelas. “O trabalho, o volume de jogo e a qualidade que temos, a quantidade de oportunidades que criamos. Acho muito difícil que a gente continue fazendo tão poucos gols como temos feito. E o ver e o sentir que os jogadores acreditam no processo. Esses são os três fatores que me levam a acreditar que sairemos dessa situação”, concluiu.

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