40 anos da tragédia com o atacante Roberto Batata e seu Chevette
Bacana a homenagem a Roberto Batata feita pelo jornalista Pedro Blank, com quem tive a honra de dividir as salas da faculdade. Autor do livro “O Príncipe – A real história de Dirceu Lopes”, meu companheiro biógrafo relembrou a morte do atacante do Cruzeiro num trágico acidente na Fernão Dias há exatos 40 anos.
Assim escreveu Blank:
“Valeu, Batata!
Era mais ou menos meio-dia quando Roberto Batata entrou no seu Chevette, placa AM-6117, para fazer uma viagem de 293 quilômetros de Belo Horizonte a Três Corações, no Sul de Minas, do dia 13 de maio de 1976. Queria aproveitar a folga depois da vitória sobre o Alianza, em Lima, no Peru, para ficar com a mulher, Denise, e o filho Leonardo, de 11 meses apenas. Menos de 130 quilômetros após pegar a estrada, a tragédia. Na rodovia Fernão Dias, em Santo Antônio do Amparo, dois caminhões desciam uma longa reta em sentido contrário. Batata dormiu ao volante. O primeiro caminhão conseguiu desviar, mas não suficiente para impedir o choque. O Chevette bateu em sua traseira, rodopiou na pista e chocou-se fatalmente contra o segundo caminhão. Politraumatismos causados por objetos corto-dilacerantes levaram embora o cabeludo da camisa 7 que adorava comer batata frita na concentração. Parece que foi ontem, mas já passaram 40 anos.
Foram mais de 100 gols que valeram por um milhão. Como disse o capitão Piazza, citando o livro eclesiástico: 'A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem'. A saudade de Batata nunca vai passar. Toda vez que o Cruzeiro entra naquela grama verdinha do Mineirão, Batata está ali com a gente”.
Como fazia na época dos nossos primeiros passos no ofício, da labuta no jornal laboratório, Blank me chamou a atenção para uma história de bastidor que ele contou em “O Príncipe”. A trágédia envolvendo Roberto Batata poderia ter sido maior.
Quando a delegação cruzeirense retornou de Lima, descendo em Viracopos (Campinas) e posteriormente no Aeroporto da Pampulha, Roberto Batata seguiu para o apartamento onde morava, no Sion, bairro da região Centro-Sul de Belo Horizonte. O imóvel havia sido adquirido após indicação de Dirceu Lopes, que morava no andar de cima.
Antes de pegar a estrada naquele fatídico 13 de maio, Roberto Batata bateu na porta do vizinho com a intenção de convidar Dirceu Lopes para a viagem a Três Corações. Por sorte, o companheiro de clube não foi encontrado, pois atrasou-se na sessão de fisioterapia no Hospital Felício Rocho. “Pisei no prédio e me falaram que o Batatinha pegou a estrada. Comentei com Cecília (sua esposa) que era loucura dirigir em rodovia cansado daquele jeito”, confidenciou Dirceu a Pedro Blank.
Por sorte, o Príncipe não entrou naquele Chevette."
Assim escreveu Blank:
“Valeu, Batata!
Era mais ou menos meio-dia quando Roberto Batata entrou no seu Chevette, placa AM-6117, para fazer uma viagem de 293 quilômetros de Belo Horizonte a Três Corações, no Sul de Minas, do dia 13 de maio de 1976. Queria aproveitar a folga depois da vitória sobre o Alianza, em Lima, no Peru, para ficar com a mulher, Denise, e o filho Leonardo, de 11 meses apenas. Menos de 130 quilômetros após pegar a estrada, a tragédia. Na rodovia Fernão Dias, em Santo Antônio do Amparo, dois caminhões desciam uma longa reta em sentido contrário. Batata dormiu ao volante. O primeiro caminhão conseguiu desviar, mas não suficiente para impedir o choque. O Chevette bateu em sua traseira, rodopiou na pista e chocou-se fatalmente contra o segundo caminhão. Politraumatismos causados por objetos corto-dilacerantes levaram embora o cabeludo da camisa 7 que adorava comer batata frita na concentração. Parece que foi ontem, mas já passaram 40 anos.
Foram mais de 100 gols que valeram por um milhão. Como disse o capitão Piazza, citando o livro eclesiástico: 'A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem'. A saudade de Batata nunca vai passar. Toda vez que o Cruzeiro entra naquela grama verdinha do Mineirão, Batata está ali com a gente”.
Como fazia na época dos nossos primeiros passos no ofício, da labuta no jornal laboratório, Blank me chamou a atenção para uma história de bastidor que ele contou em “O Príncipe”. A trágédia envolvendo Roberto Batata poderia ter sido maior.
Quando a delegação cruzeirense retornou de Lima, descendo em Viracopos (Campinas) e posteriormente no Aeroporto da Pampulha, Roberto Batata seguiu para o apartamento onde morava, no Sion, bairro da região Centro-Sul de Belo Horizonte. O imóvel havia sido adquirido após indicação de Dirceu Lopes, que morava no andar de cima.
Antes de pegar a estrada naquele fatídico 13 de maio, Roberto Batata bateu na porta do vizinho com a intenção de convidar Dirceu Lopes para a viagem a Três Corações. Por sorte, o companheiro de clube não foi encontrado, pois atrasou-se na sessão de fisioterapia no Hospital Felício Rocho. “Pisei no prédio e me falaram que o Batatinha pegou a estrada. Comentei com Cecília (sua esposa) que era loucura dirigir em rodovia cansado daquele jeito”, confidenciou Dirceu a Pedro Blank.
Por sorte, o Príncipe não entrou naquele Chevette."
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